"Acredito que nesta fase foram repescados 25 por cento dos professores indicados em Julho e que no final do mês teremos cerca de 8 mil horários-zero", disse ao CM Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).
Em 2011, no início das aulas havia 1415 docentes sem horário, pelo que, a confirmar-se esta estimativa, haverá este ano um aumento de 465 por cento. Com tantos docentes do quadro sem horário dificilmente haverá espaço para os contratados. A Fenprof fala em "sete mil horários-zero "e "18 mil contratados no desemprego", no "maior despedimento colectivo da história". Adalmiro Fonseca, da outra associação de directores (Andaep), teme "um clima terrível nas escolas". "Como o critério é a graduação profissional, vamos ter horários cheios nos professores mais velhos e outros sem horas", disse, reclamando "mais autonomia" na distribuição do serviço, uma vez que "os custos para o Estado são os mesmos".
Isto vai ser bonito, vai!
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