Os professores mais velhos vão levar com uma bomba ao
retardador. Horários completamente cheios, a transbordar e que vão deixar
mossas no clima já de si muito frágil nas escolas. E não vão ser curtas! Na
ânsia de dar cabo dos professores a contrato, o ME vai espatifar a paciência
dos professores, sobretudo dos mais velhos que se vão ver com horários até 24
horas letivas, enquanto aos mais novos, menos graduados, repescados dos
horários zero, irá ser dado um horário mínimo de 6 horas mais uns apoiozitos a
meia dúzia de alunos e talvez umas DT e Direções de Curso, ou uma confortável
estadia numa biblioteca escolar, ou ainda uma pomposa nomeação para liderar um
qualquer projeto faz de conta. Assim, vejamos, o ME escolheu como bodes expiatórios
da sua ânsia de reduzir custos com o sistema, dois tipos de professores: as
vítimas de sempre - os desgraçados dos
professores contratados, e as novas vítimas, os professores mais velhos do
quadro, uma boa parte já de si vergados pelo peso dos anos e pelo intenso
desgaste de uma profissão de alta intensidade, de interações sociais frequentes
com crianças e jovens mal educados.
Estes professores mais velhos, do quadro, imagine-se, muitos são tão velhos como alguns professores contratados que percorreram as nossas
escolas até agora!
E vão ser absolutamente massacrados por um processo de enchimento de horários a partir do topo, por ordem decrescente da graduação profissional. Ou seja, o ME pelos vistos está-se a marimbar pela distribuição equitativa de serviço docente entre os professores da mesma escola. E garanto-vos que esta postura agrada a muitas direções que estavam ansiosas por dar o seu ar de graça e massacrar o pessoal mais velho que, normalmente, é o que mais reclama.
E vão ser absolutamente massacrados por um processo de enchimento de horários a partir do topo, por ordem decrescente da graduação profissional. Ou seja, o ME pelos vistos está-se a marimbar pela distribuição equitativa de serviço docente entre os professores da mesma escola. E garanto-vos que esta postura agrada a muitas direções que estavam ansiosas por dar o seu ar de graça e massacrar o pessoal mais velho que, normalmente, é o que mais reclama.
Mas a coisa, tal como aconteceu na avaliação de professores,
não fica por aqui.
Como os professores mais velhos têm o péssimo mas agradável hábito de reclamar, o certo é que de repente não vão ficar sem pio!
Como os professores mais velhos têm o péssimo mas agradável hábito de reclamar, o certo é que de repente não vão ficar sem pio!
A coisa vai doer, e não vai ser só aos contratados!
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