Os números avançados hoje para os DACL são aquilo que já se esperava, uma autêntica desgraça e que veio estragar o merecido descanço de muitos colegas, em particular aqueles que ao fim de muitos anos a contrato ficam na rua, porque se trata inequivocamente de uma estratégia política para emagrecer o sistema. Isto é o que se constata, uma realidade dura para aqueles já de si humilhados ao longo de tantos anos para aqui e para acolá, com parcos salários e quase sem direitos.
A solução: O MEC tem de recuar rapidamente, criando nos horários de todos os professores uma componente de apoio contabilizada como componente letiva a par das cargas estabelecidas nos currículos. Todos os docentes lecionariam assim uma aula de apoio por cada turma que lecionassem, destinada aos alunos com mais dificuldades. Evitava-se deste modo um excesso de professores na escola, a par da possibilidade de manutenção dos contratados nas escolas pois as suas renovações neste ano poderiam não ficar em causa, uma vez que os DACL seriam residuais.A segunda medida seria já em Setembro o MEC vincular os professores contratados há mais de dez anos, pois merecem
o mesmo respeito que os professores do quadro pelos anos de dedicação à profissão.
Só deste modo se poderia resolver esta situação com alguma justiça.
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