"O Governo prepara-se para alterar de forma substancial as regras de financiamento do ensino particular e cooperativo, criando novas formas de contratualização entre o Estado e as escolas privadas. Uma das novidades é a introdução do contrato simples de apoio às famílias, o que abre a porta à introdução do cheque-ensino na escolaridade obrigatória. A medida consta da proposta de alteração ao regime jurídico do ensino particular e cooperativo, que está na fase final de discussão com os parceiros.
O projecto de decreto-lei do Ministério da Educação e Ciência (MEC) prevê cinco modalidades de contratos entre o Estado e as escolas particulares: contratos de associação, patrocínio, cooperação, desenvolvimento de apoio às famílias e contratos simples de apoio às famílias. Estes últimos têm por objectivo “apoiar a frequência de escolas de ensino particular e cooperativo por parte de todos os alunos do ensino básico e do ensino secundário, não abrangidos por outros contratos”, lê-se no documento a que o PÚBLICO teve acesso.
Esta medida abre a porta à possibilidade de introdução de cheques-ensino, que tem vindo a ser debatida nos últimos anos e que dá às famílias a possibilidade de escolherem a escola em que querem colocar os seus filhos, independentemente de estas pertencerem à rede pública ou ao sector particular e cooperativo. A proposta do Governo não descreve, porém, como será garantido este apoio, se entregando o dinheiro às famílias ou directamente aos estabelecimentos de ensino".
In Público
Comentário:
É óbvio que isto é para desviar atenções, porque, caso contrário, estas aberrações nem sabem no que se estão a meter ao enfrentar os professores e a população esclarecida deste país. Andam pelo governo uns sonhadores que pensam que uma vez chegados ali com segundas intenções, agora só têm de as pôr em prática para, uma vez saídos do poleiro, montarem ou ajudarem a montar com lucros evidentes, os seus colégios particulares ou engordarem os que já existem e que são dos amigos ou da família nem que seja só da política.
Mas será que estas criaturas sonhadoras julgam mesmo que vão impor os seus interesses à população, a toda a população inclusive àquela que tem o poder para os pôr de joelhos, como é a classe dos professores?
É assim ou metem juízo na cabeça, ou começa aqui uma guerra que vos vai custar o poder que ainda detêm após o auto-golpe de Estado de papelão para que tudo ficasse na mesma, a teatrice com encenação de muito mau gosto do grande chefe, cozinhada para que tudo continuasse na mesma,e que aparentemente iludiu uma parte dos que votaram neles. Uma parte. porque a outra, a que vai mudando de opinião, a flutuante, essa anda a sentir no bolso as agruras da crise, essa já não anda a dormir pela dor que lhes dói... já andou, agora já não anda!
Portanto os meninos do coro que se cuidem. Nada de ideias revolucionárias nesta fase!
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