segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A famite do Guinote - agora que já não é professor "raso" (contratado)

Quando a fama sobe à cabeça!
Guinote: "O Arlindo fala no conflito – espúrio – entre professores de QA/E e de QZP. É aquele tipo de conflito – um pouco como entre contratados e “do quadro” – que me parece absolutamente idiota e digo já, sem problemas de ser criticado, que muitas vezes é servido por argumentos idiotas, irracionais e com escassa fundamentação séria, sobrando em eu-eu-eu o que falta em objectividade."

Jorge Costa, o "COSTA" do Guinote!:
"ó Guinote, entendo que não é assim que se tratam os professores contratados, com esta argumentação manifestamente infeliz da tua parte. De facto, não há nenhuma guerra entre professores contratados e professores do quadro, nem há argumentos idiotas nesse sentido, ou então as tuas leituras estão enviesadas de objetividade. Não deves ter uma perspetiva de que os argumentos usados são contra os professores do quadro. E aqui vai uma crítica agora a ti se me permites. Quando convidares alguém para ir falar a um encontro por ti organizado sobre os professores contratados, não deves abandonar a sala quando se vai falar do problema destes professores injustiçados por tanta hipocrisia quer de organizações sindicais quer de governos, senão ficas com ideias erradas como esta de que os contratados estão contra os do quadro. E a idiotice de que falas está de que lado? Do lado de quem se instala e já não se lembra que em tempos também foi contratado ou do lado de quem defende com argumentação racional a vinculação dos professores contratados, muitos há mais de 20 anos. É ou não um problema que te preocupa Guinote?! O que tens feito para resolver o problema dos contratados? Ou vais continuar a olhar para o teu umbigo?!"

O Guinote irrita-se e diz:
"Quem disse que os argumentos idiotas são apenas de uma parte?
Reler para entender o que foi escrito, com pouco tempo e banda estreita.
Os argumentos são idiotas de vários lados.
Confesso que deixei de ler quando a argumentação resvalou para coisas perfeitamente sem sentido, escusando-me eu de enumerar o que fiz ou deixei de fazer como professor raso em prol dos colegas contratados.
Claro que eu poderia sempre fazer uma coisa muito gongórica e dada a contactos internos e externos mas com nulos resultados práticos.
Mas isso não faz o meu género e, para além disso, não quero tirar o papel específico a ninguém que se sente muito importante com a obra “feita”.
Percebeste, Costa?"

E o Costa, o Jorge, responde e já não quer perder mais tempo a responder a mais nada, porque já não é preciso:

"Percebi Guinote, percebi! A importância deixo-a contigo que andas lá pelas televisões. Mas percebo que não é fácil admitir a obra feita de quem realmente a faz e não fez de conta. É óbvio que estás numa outra galáxia que não a defesa dos professores contratados. Que pena não aproveitares o tempo de antena que te vão dando para os defenderes. Mas percebo que é desconfortável defender os mais fracos sem superficialidades. Esse papel não cabe a qualquer um, é necessário uma grande dose de solidariedade. Quanto à importância, percebo que a dos outros incomode os mais narcisistas. A mim não me incomoda nada, porque na realidade somos todos muito importantes, cada um com a inteligência que tem.
De resto Guinote, já deu para perceber a tua posição sobre estas questões, e esse objetivo acaba de ser ganho." 

FIM

Tirem as vossas conclusões se assim o entenderem.

JORGE COSTA

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