Uma afronta contra os professores foi arrotada pelo Ministro da Educação(?) à saída do Conselho de Ministros. Não vou dizer muito mais porque pouco vai adiantar. Mas uma coisa é certa, aqueles contratados que forem para tribunal terão garantida a sua e só a sua integração na carreira. Os que não forem ficarão a ver navios. Este é o único caminho possível, já não há outro! O ME confirmou-o hoje mesmo. Não é que não o soubesse de antemão pela superficialidade que estes atores cómicos que passam pelo MEC nos foram habituando ao longo dos sucessivos governos. Mas este tal de Crato superou todos os outros, e agora com esta anedota de dar estabilidade a 600 num universo de 12000 com mais de dez anos de serviço!... Mas certos sindicalistas, embora com semblante transtornado, estão a esfregar as mãos de contentes (muito contentes!). No meio sindical tal como no governo a hipocrisia faz história patética. Ele, o Crato, só foi original por ter sido descarado, uns dias antes do Natal! Esperava-se que no mínimo houvesse honestidade intelectual de quem tem a pasta da EDUCAÇÃO. Não foi o caso! Este ministro e respetivo governo vão ter o que merecem... brevemente!
Os tribunais vão ter muito que fazer, pois os colegas estão seguros que irão ganhar esta batalha final.
Os contratados mais audazes irão avançar de imediato para ações em tribunais portugueses, para já, e depois para o Tribunal de Justiça da UE, com pedidos de integração nos quadros e de indemnizações pelos muitos anos que estiveram a contrato quando deveriam estar nos quadros - e isto vai doer em termos financeiros ao governo e não só. Os outros contratados, os mais céticos e retardatários, depois de começarem a ver os frutos destas primeiras ações, que já deverão ser uns bons milhares, intentarão com muita convicção ações contra o Estado, o que irá aniquilar qualquer tentativa de aumentos de salários dos professores dos quadros nos próximos anos, pois os patéticos de sempre, os do ME, irão ter de afirmar muito solenemente que o bolo só chegará para acudir às inevitáveis indemnizações dos contratados que foram ganhas em tribunal. Isto sim, parecendo uma previsão apocalíptica, é bem realista e vai deixar mazelas, claro, mas também um selo de garantia para as gerações mais novas de professores, o de que não é possível ter um país que trata os seus professores de forma discriminatória, aberrantemente ofensiva para a dignidade de cada um destes colegas contratados vitalícios.
Confesso que neste momento respiro de alívio, pois chegou o momento de ação junto da justiça, já que nunca confiei nesta corja de hipócritas vestidos de fato e gravata ou em mangas de camisa, consoante a condição! Meus caros, se vai ser assim, então que assim seja!
Colegas contratados, vamos agora falar olhos nos olhos: estratégia do governo - "se os contratados avançarem para tribunal, não serão muitos, e a coisa vai-nos ficar mais barata do que vincularmos por nossa iniciativa, em vez de 600, os tais 6000 ou 8000, ou outro número qualquer!"
Quão errados eles estão colegas, pois pelo sentir das reações em catadupa do pessoal contratado, a coisa vai ser dramática para o Estado, quer em termos de indemnizações quer de integrações forçadas nos quadros a mando dos tribunais.
Meus caros colegas contratados, agora cada um está por si, e só reclamando em tribunal teremos direito ao emprego estável!
Se os sindicatos vos irão ajudar, bem isso é uma conversa para mais tarde. Mas nunca se esqueçam, que alguns desses, os das mangas de camisa, frequentemente cumprimentam os do fato e gravata e até às vezes se mudam para os gabinetes deles, levando os tão apetecidos segredos sindicais.
Os contratados mais audazes irão avançar de imediato para ações em tribunais portugueses, para já, e depois para o Tribunal de Justiça da UE, com pedidos de integração nos quadros e de indemnizações pelos muitos anos que estiveram a contrato quando deveriam estar nos quadros - e isto vai doer em termos financeiros ao governo e não só. Os outros contratados, os mais céticos e retardatários, depois de começarem a ver os frutos destas primeiras ações, que já deverão ser uns bons milhares, intentarão com muita convicção ações contra o Estado, o que irá aniquilar qualquer tentativa de aumentos de salários dos professores dos quadros nos próximos anos, pois os patéticos de sempre, os do ME, irão ter de afirmar muito solenemente que o bolo só chegará para acudir às inevitáveis indemnizações dos contratados que foram ganhas em tribunal. Isto sim, parecendo uma previsão apocalíptica, é bem realista e vai deixar mazelas, claro, mas também um selo de garantia para as gerações mais novas de professores, o de que não é possível ter um país que trata os seus professores de forma discriminatória, aberrantemente ofensiva para a dignidade de cada um destes colegas contratados vitalícios.
Confesso que neste momento respiro de alívio, pois chegou o momento de ação junto da justiça, já que nunca confiei nesta corja de hipócritas vestidos de fato e gravata ou em mangas de camisa, consoante a condição! Meus caros, se vai ser assim, então que assim seja!
Colegas contratados, vamos agora falar olhos nos olhos: estratégia do governo - "se os contratados avançarem para tribunal, não serão muitos, e a coisa vai-nos ficar mais barata do que vincularmos por nossa iniciativa, em vez de 600, os tais 6000 ou 8000, ou outro número qualquer!"
Quão errados eles estão colegas, pois pelo sentir das reações em catadupa do pessoal contratado, a coisa vai ser dramática para o Estado, quer em termos de indemnizações quer de integrações forçadas nos quadros a mando dos tribunais.
Meus caros colegas contratados, agora cada um está por si, e só reclamando em tribunal teremos direito ao emprego estável!
Se os sindicatos vos irão ajudar, bem isso é uma conversa para mais tarde. Mas nunca se esqueçam, que alguns desses, os das mangas de camisa, frequentemente cumprimentam os do fato e gravata e até às vezes se mudam para os gabinetes deles, levando os tão apetecidos segredos sindicais.