domingo, 18 de novembro de 2012

Mário Nogueira só merece continuar a ser o Secretário Geral da Fenprof se (cumulativamente):

- Reconhecer publicamente que a Fenprof não fez o que devia ter feito pelos professores contratados desde 2001, ano em que a Diretiva 70/99/CE devia ter sido implementada em Portugal. Que a Fenprof não atuou, tal como outros também não atuaram (mas sem que os outros lhe sirvam de desculpa!);

- Avançar rapidamente para os tribunais  com uma queixa contra o Estado pela manutenção dos professores contratados por mais de três anos sem vínculo definitivo;

- Avançar no imediato com uma queixa junto do Tribunal Europeu de Justiça pela não implementação em Portugal da Diretiva 70/99/CE, exigindo uma indemnização para os professores contratados por cada ano que se mantiveram a contrato a termo depois de 2001, a partir dos três anos de serviço;

- Reconhecer a injustiça da obrigatoriedade dos atuais professores contratados concorrerem numa 4.º prioridade no próximo Concurso Interno, muitos dos quais com duas dezenas de anos de serviço, que só não se efetivaram até hoje porque pura e simplesmente nunca foram abertas vagas para o fazerem. Alterar este cenário é possível. A Fenprof pode-o fazer após o pedido e no âmbito de uma negociação suplementar com o MEC.

 Todos cometemos erros nas nossas vidas, uns mais do que outros, mas cometemos, voluntários ou involuntários. Não me parece que mudar de rumo quando se conclui ter errado numa situação de justiça social seja um defeito, pelo contrário, é um sinal de sabedoria. Tal torna um dirigente de uma organização mais digno de continuar a ocupar o lugar.

 Parece-me que Mário Nogueira já sabe disto, mas havia que dizê-lo.

Estou convicto que o atual Secretário Geral da Fenprof vai continuar a sê-lo por muitos anos! 

1 comentário:

  1. Concordo! Pena tenho que o Mário Nogueira não tenha a coragem para sair e deixar que a FRENPROF renasça das cinzas onde está!

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