- Reconhecer publicamente que a Fenprof não fez o que devia ter feito pelos professores contratados desde 2001, ano em que a Diretiva 70/99/CE devia ter sido implementada em Portugal. Que a Fenprof não atuou, tal como outros também não atuaram (mas sem que os outros lhe sirvam de desculpa!);
- Avançar rapidamente para os tribunais com uma queixa contra o Estado pela
manutenção dos professores contratados por mais de três anos sem vínculo definitivo;
- Avançar no imediato com uma queixa junto do Tribunal
Europeu de Justiça pela não implementação em Portugal da Diretiva 70/99/CE, exigindo uma indemnização para os professores contratados por cada
ano que se mantiveram a contrato a termo depois de 2001, a partir dos três anos
de serviço;
- Reconhecer a injustiça da obrigatoriedade dos atuais professores
contratados concorrerem numa 4.º prioridade no próximo Concurso Interno, muitos
dos quais com duas dezenas de anos de serviço, que só não se efetivaram até
hoje porque pura e simplesmente nunca foram abertas vagas para o fazerem. Alterar este cenário é possível. A Fenprof pode-o fazer após o pedido e no âmbito de uma negociação suplementar com o MEC.
Todos cometemos erros
nas nossas vidas, uns mais do que outros, mas cometemos, voluntários ou
involuntários. Não me parece que mudar de rumo quando se conclui ter errado
numa situação de justiça social seja um defeito, pelo contrário, é um sinal de
sabedoria. Tal torna um dirigente de uma organização mais digno de continuar a
ocupar o lugar.
Parece-me que Mário
Nogueira já sabe disto, mas havia que dizê-lo.
Estou convicto que o atual Secretário Geral da Fenprof vai continuar a sê-lo por muitos anos!
Concordo! Pena tenho que o Mário Nogueira não tenha a coragem para sair e deixar que a FRENPROF renasça das cinzas onde está!
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