Não apontando os nomes de colegas diretores envolvidos em contratações de escola justas e por isso, que souberam respeitar a dignidade dos candidatos, há que dizer, em abono da verdade, que nestes concursos há diretores e Diretores! Talvez porque dos justos não rezará a história, (infelizmente!) ficam muitas vezes esquecidos nos registos escritos para a posteridade. Porém, ficam na memória daqueles que com eles partilham valores de seriedade, de defesa da dignidade dos que em determinado momento estão sob a alçada do poder que se exerce, efémero tal como a própria vida.
Portanto a crítica de posturas incorretas de muitos diretores que não olharam a meios para colocarem quem quiseram e como quiseram, não deve ser isenta de um padrão comparativo tendo como base aqueles diretores cumpridores, obrigados pela lei ou pela sua consciência. Mas é destes últimos que não podemos esquecer, os que pela sua consciência de homens e mulheres dignos do lugar que ocupam, souberam respeitar aqueles que se apresentaram a concurso, sabe-se lá com que dramas de vida, muitos num desespero total por depender a sua subsistência e dos seus filhos daquele emprego. Diretores que souberam tratar os colegas candidatos a um emprego, não como um numerozito de uma lista faz-de-conta, para deitar fora, mas com o respeito total pelas regras, sem artifícios, sem manhas, sem mafiosice!
Ser um Diretor justo tem os seus custos, porque logo alguns dos pares - outros diretores - sentem-se ameaçados na continuação das suas hipócritas ações de controlo dos entendidos como súbditos. Parece que esses outros, ao verem uma rara figura que prima pela defesa da dignidade dos que dirige, logo acham em perigo a sua própria postura de arrogância típica das ditadurazinhas ridículas sobretudo pela pequenez dos valores. E assim, é difícil, mas nunca impossível ser-se Diretor neste país, com um D merecidamente grande!
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