Então não é que o Sindicato de Professores da Madeira afeto à FENPROF resolveu como já se sabe colocar uma providência cautelar contra o MEC por não deixar os professores da Madeira concorrerem com os do Continente em igualdade de circunstâncias no Concurso Externo Extraordinário do continente!
Esta é mesmo muito boa: reclamam de discriminação mas esquecem-se que quando os continentais concorrem ao concurso da Madeira e dos Açores (eles copiam-se!), são posicionados numa prioridade abaixo dos professores que lecionam em escolas destes territórios autónomos.
Já nos deixam fartos estes insulares nossos compatriotas que só vêem os seus interesses dizendo-se discriminados mas no papel de discriminadores já de há anos. Já fartos de ouvir esta gente do NOSSO território insular reclamar mais e mais autonomia para depois virem com exigências de igualdade naquilo que interessa e outras mais de discriminação positiva noutros assuntos como foi o caso do IRS mais baixo, de transferências avultadas de verbas do continente para colmatar a insularidade..., e outras mais que benesses.
FARTOS de Jardins, de fogos de artifício e de carnavais em que os continentais são sugados até ao tutano libertando o que têm e o que não têm para os luxos populistas do senhor presidente, que fala fala e, facilmente, consegue amedrontar os de Lisboa, vá lá o diabo saber porquê.
Gosto do povo Madeirense e do povo Açoriano, mas deixam-me algumas náuseas esses elementos ligados aos corredores do poder insular que exigem tudo e mais alguma coisa e depois contribuem com a arrogância dos intocáveis para o todo nacional.
O dinheiro, o nosso, mal gasto e não declarado pelos vistos é o pão nosso de cada dia na Madeira. Uma coisa é ser roubado com conhecimento de causa, outra é ser roubado sem saber como nem quando. Quem não prefere a primeira?!
Gosto do povo Madeirense e do povo Açoriano, mas deixam-me algumas náuseas esses elementos ligados aos corredores do poder insular que exigem tudo e mais alguma coisa e depois contribuem com a arrogância dos intocáveis para o todo nacional.
O dinheiro, o nosso, mal gasto e não declarado pelos vistos é o pão nosso de cada dia na Madeira. Uma coisa é ser roubado com conhecimento de causa, outra é ser roubado sem saber como nem quando. Quem não prefere a primeira?!
Quanto ao que nos trouxe aqui, esperamos que a decisão do tribunal seja a de mandar à fava esta gente tão respeitosamente ligada à FENPROF, os tais que tiveram o Jardim a inaugurar-lhes a sede sindical em tempo de campanha eleitoral, com o Mário Nogueira a assistir mesmo ao lado e a cumprimentar muito respeitosamente o velhote do poder de sempre lá do sítio.
Se tivessem um pingo de vergonha, estes sindicalistas teriam ficado calados. Mas, se quisessem protestar que dissessem que queriam igualdade de tratamento para continentais e insulares em ambos os concursos - no do continente e no da Madeira.
Se tivessem um pingo de vergonha estes sindicalistas da Madeira abençoados pelo papa sindicalista do CONTENENTE, teriam pedido desculpa a todos os candidatos continentais que foram sucessivamente relegados para quarto plano nos concursos da Madeira e dos Açores dos últimos dez anos!
Se tivessem um pingo de vergonha ...
Mas não têm!
Por isso é que fui contactado por um conjunto de professores que me pediram para emitir uma opinião sobre o assunto. E cá está ela!
O que lhes disse é que mal abra o concurso da Madeira que interponham uma providência cautelar para impugnação desse concurso devido à desigualdade de tratamento entre insulares e continentais.
O pessoal gostou da ideia e prepara-se para avançar! Mas devagarinho não vá vir por aí o choradinho do costume acerca do mar imenso que os isola do mundo.
A arrogância há-de mudar, como se a Madeira fosse um Jardim e tudo caísse de podre quando o inverno chegar !
A arrogância há-de mudar, como se a Madeira fosse um Jardim e tudo caísse de podre quando o inverno chegar !