quinta-feira, 20 de março de 2014

MEC E ORGANIZAÇÕES SINDICAIS APARENTEMENTE NÃO SE ENTENDEM

E FOI O FIM HABITUAL...


...TODOS DE BARRIGA CHEIA!



The End


ACABOU-SE! 

QUEM SE QUISER ILUDIR, CONTINUE A VER ESTE FILME SENTADO.

 QUEM NÃO QUISER ESSA SORTE, ENTÃO LEVANTE-SE E LUTE, FAÇA TUDO DE NOVO, MAS LUTE, LUTE E LUTE!

O EXEMPLO ESTÁ DADO, AGORA MEXAM-SE COLEGAS!!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

CONCURSOS E O NEGÓCIO DAS "NEGOCIAÇÕES" - UMA COMPILAÇÃO DA FARSA HABITUAL COM CONTORNOS DE PERVERSIDADE - O EPÍLOGO DE UMA LONGA HISTÓRIA.



A cozedura decorre no tempo previamente estipulado e vai em bom ritmo. O recheio da panela está adormecido... a confiar nos cozinheiros, o prato especial está para ser servido em breve. O sabor começa a generalizar-se... O tacho está a ficar uma delícia! Os comedores começam a esfregar as mãos de contentes!

Os clientes do costume são informados que podem iir começando a entrar, ir ocupando os seus lugares... os do costume. Ainda estão quentes desde da última vez!...
Os aperitivos começam a ser servidos aos convidados: un petit Filé mignon de contratado com molho a condizer. Parece que estão a gostar! 

 É dado à escolha um vinho das caves da precariedade, devidamente envelhecido, divina bebida das melhores castas, fruto do trabalho escravo dos da panela. Os convidados de honra serão os primeiros a provar!

 O cozinheiro principal, le grand chef, faz a prova de controlo para ver da necessidade de apurar mais o cozinhado. Surpresa das surpresas, a carne de contratado ao fim de horas de cozedura está dura como raio! É preciso metê-los na panela de pressão!!! já!!! - grito que se ouve no salão du restaurant des sindicalistes. La preocupation aumenta no seio da comandita de convidados VHIP (Very Hipocrisie).

 Entretanto vai chegando o patrono do jantar de gala com as suas damas de companhia aperaltadas pelas mais caras jóias do reino do faz-de-conta. Les sindicalistes de imediato lhes fazem a vénia complacente conforme o protocolo do costume. A festança está prestes a começar!

 Agora os convidados e os patronos vão trocando recuerdos em textos dourados com títulos como "A tramança do contratado", ou "Cozidos e grelhados: os sabores da precariedade", ou o mais dourado de todos, num formato simplista "As sobras são para deitar fora e os escravos são para ir junto!".


Soa o sino de última chamada dos convivas para o salão real. Conversa-se sobre a sorte dos cozinhados, com lamentos de lágrimas secas, evocando todos os sacrifícios dos enquadrados em concursos passados, para não se exagerar, sem descambar numa choradeira pelos miseráveis que estão prestes a ser comidos num banquete... realmente sindical!


 Sentam-se e vão pondo os babetes não vá sujarem-se de carne dura de contratado e das escorrências do sangue que lhes correu pelas veias durante os anos da precariedade. Acotovelam-se os enquadrados espreitando às janelas do Palácio das Laranjeiras para  para verem de perto a comezaina real. Quão abutres famintos, os comensais esperam ansiosamente que a criadagem lhes sirva as partes mais desejadas das carcaças, salivando de desejo pela miséria alheia!

 Os serviçais entram no salão nobre empunhando acima das suas cabeças as taças de prata a abarrotar com os mui almejados despojos humanos, abominavelmente comestíveis por dentes afiados dos cães raivosos.que já espumam numa habitual voracidade incontestavelmente atroz.


 Começa a comezaina! Vêem-se ossos ensanguentados dos contratados, dos cozinhados, desossados, liquidados, por um viciado jogo de dados, os malfadados, pela sorte quilhados, serem arremessados para trás das costas dos hipócritas sindicais e mais outros que tais.

 No topo da mesa a comitiva real palita os dentes pelo prazer alcançado ao ver a porca burguesia sindical satisfeita com tamanho sacrifício dos aflitos da vida. O rei barbudo grunhe entre-dentes para as damas de companhia: demos-lhes o que eles queriam!

sexta-feira, 7 de março de 2014

FIM DE LINHA! OS PROFESSORES CONTRATADOS ESTÃO A SER COZINHADOS EM LUME BRANDO PORQUE NÃO SE MEXEM!



Atirados para uma prioridade atrás dos professores do quadro, quando em diversas situações deveriam estar à frente como já demostrei aqui:


e por aqui:


com uma solução:



Com provas dadas de que se deve fazer justiça, a todos:


O Arlindo ainda não respondeu a esta, espero que responda aos milhares que estão à espera...

E até falei de uma nova classe de professores, os espoliados, os abandonados por tudo e por todos... aqui:


Colegas contratados, que esperam que faça mais por vós, foram dez anos de intensa luta!


Num momento tão decisivo como este não acham que deveriam ir para a rua reclamar do buraco onde vos querem meter, todos, sem exceção (?):

- os vinculáveis, porque vos vão atirar para a última prioridade do concurso interno... o mesmo é dizer, para longe de casa ... O que vão ganhar a mais vai-se diluir nos gastos da distância!

- os não vinculáveis porque, mesmo com uma rima de anos vão ser os eternos contratados, os excluídos, ou mesmo os desempregados de longa duração.

Já disse tudo o que tinha a dizer, foram muitos anos...

Agora colegas contratados têm de decidir o que querem fazer: lutar ou ver a panelinha que está a ser preparada pelas federações sindicais FNE e Fenprof e outros com o MEC, ao atirarem-vos para a última prioridade com o argumento que os professores do quadro são intocáveis!

Organizem-se, vão protestar para a frente dos sindicatos de professores, vão lá exigir seriedade no processo negocial, que não vos cozinhem em lume brando!

Por mim, fico por aqui! Já o tinha dito em janeiro, e repito:

É preciso sangue novo nesta luta, e eu... bem...


Nota final: neste blog escrevi 200 textos de defesa da causa da vinculação ao longo de dois anos e meio.

Jorge Costa (Professor)

quarta-feira, 5 de março de 2014

NA FORJA UMA NOVA CLASSE DE PROFESSORES PRECÁRIOS - OS AZARENTOS, OS SEM ESPERANÇA, OS ABANDONADOS, OS SEM... VIDA ?



Ao propor-se que só vincule quem esteve quatro anos sucessivos no mesmo grupo e com horário completo, está-se a criar uma nova classe baixa de professores, os NOVOS CONTRATADOS EXCLUÍDOS, que nem que tenham 15 ou vinte anos de serviço, ficam irremediavelmente de fora, literalmente quão náufragos abandonados no tal mar com tubarões famintos à vista.

 De facto, sabe-se que são centenas, senão milhares aqueles que apesar de acumularem anos e anos de serviço, andaram por grupos distintos (onde lhes era possível garantir emprego!) e com horários incompletos ou até interrompidos por anos no desemprego forçado. 

Professores atirados para fora ou para as margens ao longo dos anos por via das renovações injustas de candidatos menos graduados (e que agora devem vincular!) ou por outras más sortes da lotaria dos concursos resultantes de engenharias de podas curriculares.

Não querem dizer-nos que estes professores vão ser excluídos, pois não?!


É que isso nunca poderemos aceitar!


terça-feira, 4 de março de 2014

UM DEBATE COM O ARLINDO, A DIREITO, SEM DESVIOS NEM HESITAÇÕES, EM PROL DA VERDADE!


O que despoletou esta discussão: Uma proposta que elaborei de alteração às prioridades do Concurso Interno:

http://porteduca.blogspot.pt/2014/03/quem-tem-medo-disto-um-diploma-de.html

E a este propósito o Arlindo diz:

“Um debate enviesado é o que se centra nas prioridades para o próximo concurso interno, colocando de lado a questão essencial que é saber qual o número de vagas a abrir no concurso interno extraordinário de 2015.”

Resposta:
É do meu ponto de vista essencial garantir equidade num momento em que se vão iniciar reuniões para discutir um diploma estruturante e que irá definir regras para este e para quiçá para os próximos anos. É a vida de muitos colegas que está em jogo!


O Arlindo diz:

“O Jorge Costa aborda de novo a questão da prioridades para colocar em pé de igualdade os docentes que vão vincular com os docentes já vinculados. (…)No entanto, tendo em conta que os casos em que as habilitações profissionais adquiridas posteriormente (…) para grupos nas quais não havia formação inicial (…) terão poucas vagas abertas neste concurso extraordinário é um debate pouco centrado no essencial!”

Resposta:
Arlindo, nem que estivesse um único professor nestas condições valia a pena fazer-lhe justiça. Não é uma questão de número de vagas, mas sim uma questão e tão só de elementar de justiça.


“E o essencial é saber como se vão abrir as vagas deste concurso externo extraordinário e mais importante ainda saber quais as vagas a abrir em 2015.”

Resposta:
Muito essencial, mas a coisa não termina por aqui! Se na perspetiva de algum colega contratado o que interessa é entrar no quadro e esquecer o percurso seguinte, diria que concordava contigo. 

Mas há que ver mais além, e temos de perspetivar o futuro, nomeadamente e principalmente através do acautelamento das regras dos concursos internos que se seguem. 

É claro que o ópio do momento pode turvar a mente de alguns contratados que buscam desesperadamente a ponta da corda que os tirará do precipício. Mas devem preocupar-se com o que ainda não enxergam, para cima, além da ponta de rocha onde estão pendurados. Porque para além da vinculação, tão necessária, está o caminho mais ou menos penoso para se percorrer.

Justiça nas regras do concurso como as que proponho não deviam deixar de ser aplicadas, em prol da verdade, do presente, mas sobretudo de correção de direções erradas tomadas no passado, enfim como fator de compensação por injustiças como as que tenho relatado.


“Mas, se a abertura de vagas em 2015 não for manipulada pelo MEC e as vagas pedidas pelas escolas forem todas a concurso então fica sem grande sentido esta discussão, porque quer os docentes do quadros quer os novos vinculados podem vir a ter as colocações pretendidas.”

Resposta:
Arlindo, sabes bem que não é como dizes. Por muitas que sejam as vagas (que duvido o sejam!), concurso é concurso, todos desejarão aproximar-se das suas famílias, ficar melhor do que estavam. E, claro está, nem todos ficarão onde querem. Portanto, não é como dizes uma discussão enviesada, pela simples razão que estão muitos interesses em jogo.

 Dizer o que dizes neste ponto só pode servir aqueles que querem manter o status quo à custa dos erros do passado que prejudicaram e muito quem se viu ultrapassado como já demonstrei.

 A ilusão de que "podem ser abertas muitas vagas logo a discussão perde o sentido", poderia ser interpretada como uma tentativa para fazer baixar os braços daqueles que lutam por mais justiça nos concursos de professores.

 Nem quero pensar que o disseste com essa intenção, mas o que disseste serve bem os interesses dos gostam de ouvir coisas assim, dos que precisam de manter a sua posição, a todo o custo (mas custo para os outros!).

E o Arlindo questiona-me...


Jorge Costa, já agora te pergunto duas coisas:
  •  Conheces algum docente que vinculou de forma extraordinária em 2013 que esteja mal colocado?


E respondo ...

Estamos a falar de uma situação diferente, mas também preocupante. Estamos a falar de mobilidade anual que pode ir até quatro anos, não do concurso interno de vinculação a uma escola ou agrupamento, ou um QZP.

 De facto, tal como decorreu no ano passado, em que os recém-vinculados concorreram à afetação à frente de alguns professores do quadro, foi do meu ponto de vista um erro.

Sou de opinião que a proposta que apresentei poderia perfeitamente aplicar-se também aqui, neste concurso de afetação e de aproximação à residência, ou seja, à mobilidade interna, desde que deixassem os recém-vinculados posicionados nas prioridades tal como proponho.  Em suma, igualdade de tratamento, mas com regra.


Questão n.º 2

  •     E sabes quantos docentes dos quadros de escola estão a largas centenas de quilómetros das suas casas, mesmo sendo mais graduados?


Resposta:

Sei. Por isso defendo o que defendo. Os atuais contratados não podem ser bodes expiatórios dos auto-apelidados "professores desterrados" porque não foram eles que lhes ficaram à frente. O que se passou é que a determinada altura quem era do quadro foi impedido (e mal!) de concorrer a QZP mais próximos das suas residências.

E portanto quem entrou mais tarde em QZP acabou por ser beneficiado.

 Mas por isso mesmo é que devem ir todos a concurso, os atuais QZP`s, onde se incluem os recém-vinculados e os outros professores do Quadro que o quiserem fazer, mas de acordo com as prioridades que propus, para evitarmos enviesamentos nada recomendáveis como no passado.

 Tal situação só poderá ir avante no próximo ano, não sem que, no corrente ano, deixem concorrer todos os que assim o pretenderem, quer à aproximação à residência quer à afetação, mas como disse, nas prioridades que propus.

 Ou seja, o problema dos "desterrados" seria ultrapassado provisoriamente no corrente ano e definitivamente no próximo.

 Valia a graduação profissional nos termos que enunciei e estas prioridades.

Pensem nisso!


Nota final:

Suspeito que esta discussão vai continuar!...

E é saudável que continue, com clareza, a bem da justiça para todos, senão, com penumbras, nunca existirá!




Jorge Costa



VÁ PARA FORA, DENUNCIANDO O QUE VAI CÁ DENTRO! Boa viagem aos quatro bravos!!!



Finalmente a materialização por amostra de uma queixa sobre uma precariedade escandalosamente aberrante!

Mereciam ficar no melhor hotel, na melhor suite, comer caviar, TUDO PAGO PELO MEC, a título de uma pequena tranche indemnizatória, só por tudo o que passaram em duas décadas de vida má, forçada pelos hipócritas, políticos, alguns sindicais e outros que tais, e não digo mais!!!

B   O   A       V   I   A   G   E   M  !

"O dirigente da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC), César Israel Paulo, anunciou esta segunda-feira a deslocação a Bruxelas, na quarta, de vários representantes da organização, para denunciar “a precariedade laboral” a que, insiste, “milhares de docentes portugueses estão sujeitos”. Um dos documentos a distribuir pelos representantes de diversos grupos parlamentares, em reuniões já agendadas e em fase de agendamento, é o projecto do diploma legal que regula o concurso extraordinário para a vinculação de cerca de 2000 professores e que, na sua perspectiva, não cumpre o exigido pela Comissão Europeia (CE)." (in Público)

segunda-feira, 3 de março de 2014

QUEM TEM MEDO DISTO? UM DIPLOMA DE CONCURSO ÀS CLARAS, SEM CONSTRANGIMENTOS À JUSTIÇA ENTRE IGUAIS!



Diploma de concurso

Projeto de Decreto-Lei n.º …/2014, de … de Março

Alteração ao decreto …/2012

(...)

1 - Prioridades no Concurso Interno

1.ª Prioridade: Atuais professores dos quadros e professores recém-vinculados. Estes últimos, para se enquadrarem nesta prioridade, terão de ter concorrido em todos os concursos externos realizados até à data, a todas as vagas de todos os grupos de recrutamento para os quais possuíam habilitação. Caso não tenham concorrido nestes moldes, serão igualmente enquadrados nesta prioridade caso se constate que mesmo que o tivessem feito não tinham obtido lugar de quadro.

2.ª Prioridade: Professores dos quadros e recém-vinculados que cumpram as condições estipuladas na primeira prioridade e que pretendam mudar de grupo de recrutamento.

3.ª Prioridade: Professores recém-vinculados que não cumpram os requisitos estipulados na primeira prioridade.

4.ª Prioridade: Professores recém-vinculados que não cumpram os requisitos estipulados na primeira prioridade e que pretendam mudar de grupo de recrutamento.



2 – Graduação Profissional

A graduação profissional resulta da adição da classificação profissional do candidato à parcela resultante da divisão por 365 do número de dias de serviço docente total, prestado antes e após a profissionalização .

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NOTA DE ENCORAJAMENTO AOS NEGOCIADORES DO DIPLOMA DE CONCURSOS:

Este é um contributo para os negociadores que estarão sentados com o MEC para discutirem alterações ao diploma dos concursos. De que lado vai haver coragem para assumirem as alterações que agora proponho?

COM AMIZADE PARA OS ATUAIS PROFESSORES DO QUADRO QUE SE QUEIXAM DE UMA POTENCIAL INJUSTIÇA:
Os atuais professores do quadro não se queixam que podem ser ultrapassados injustamente? Com as alterações que proponho, só serão ultrapassados DE FORMA JUSTA! DE QUE É QUE SE VÃO QUEIXAR A SEGUIR?!

A Prova n.º1 - A PROVA DE QUE COLOCAR PROFESSORES DO QUADRO A CONCORRER À FRENTE DOS RECÉM VINCULADOS É UM ERRO… CRATO!

Primeiro ato  


"A leveza de uma graduação forçada e o peso da precariedade"

O Arlindo deixou estes dias o seguinte desafio, a propósito de o meio sindical vigente e ele próprio acharem que os docentes do quadro devem concorrer numa prioridade acima dos recém vinculados, ao qual quis responder:

"Quem acha que esta regra é descabida pergunto apenas uma coisa. Há algum contratado que não tenha vinculado com mais graduação que algum docente do quadro e tenha feito as mesmas opções de quem vinculou? Se houver dou-vos razão". (in Arlindovsky)


Presente! Eu, o que está de dedo no ar!


Neste caso estou em profundo desacordo com o Arlindo e passo a explicar porquê:

Veja-se o caso dos professores com habilitação própria até 2005 e aos quais só foi permitido fazerem a profissionalização a partir daí.

A maioria desses colegas só em 2007 terá começado a concorrer com habilitação profissional, ou seja nem sequer apanharam o comboio de vagas para o quadro de 2006 porque não puderam concorrer com habilitação profissional (HP). 

Façamos um pouco de história do percurso profissional destes colegas:

- Muitos deles fizeram as licenciaturas sem estágio integrado porque, pura e simplesmente, só lá por meados dos anos oitenta começaram a surgir a conta-gotas as primeiras licenciaturas com essa valência.

Ou seja, muitos colegas nessa situação concorreram anos e anos sem habilitação profissional porque o próprio ME não permitia que fizessem a profissionalização, a não ser que ingressassem nos quadros! Como é óbvio, até hoje, mesmo a concorrer para o país inteiro, nunca conseguiram!

Estes colegas chegaram à primeira década deste século com essa lacuna imposta no seu currículo. 

Resultado, esses sim viram outros colegas mais novos passarem-lhes à frente e efetivarem na sua vez, porque aqueles ao terem feito cursos com estágio integrado concorriam logo numa primeira prioridade.

 Ora, os colegas mais velhos viam-se ano após ano cada vez mais para trás nas listas de ordenação por via da regra estupidamente vigente até aos nossos dias. 

Senão vejamos: cada ano de serviço com habilitação própria só contava meio ponto na graduação, enquanto que se tivesse sido cumprido com habilitação profissional contava, como paradoxalmente ainda conta, um ponto na graduação!!!

 Ora,  além de terem sido penalizados a concorrer sucessivamente, ano após ano, em segunda prioridade, estes colegas mais velhos iam perdendo o comboio das vagas postas a concurso. Uma autêntica pescadinha de rabo na boca!

Se quisermos optar pela cegueira da análise, encolhemos os ombros e dizemos: pois, mas regras são regras!

Então não interessa a patetice da regra nem a abécula do pateta que a expeliu?!

Se optarmos pela outra forma de análise, a intelectualmente séria, então chocar-nos-á que, administrativamente, estes colegas mais velhos tenham sido ardilosamente ultrapassados por colegas mais novos e menos graduados. Mas, se as regras não fossem o absurdo que foram... 

Então cabe lá na cabeça de alguém que só por ter um estágio se receba mais um valor por cada ano a acrescentar à graduação para concurso, mas que sem estágio se seja menorizado, ficando neste caso pela metade. Mas que raio, dois docentes nestas duas situações não trabalharam o mesmo, não exerceram a mesma atividade durante o mesmo número de dias. Mas o que mais me choca é o assumir de muita gente de que assim é que é justo – justiça para quem?!

Mas há mais! Colegas houve que passaram por colégios onde rapidamente puderam fazer a profissionalização, que rapidamente saltaram para o público com o acordo da entidade patronal de origem, tendo mesmo com menor graduação ocupado lugares dos professores que eram obrigados a concorrer em segunda prioridade.

SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA: FINALMENTE COLOCAR ESTES COLEGAS A CONCORRER NA MESMA PRIORIDADE DOS ATUAIS PROFESSORES DO QUADRO, PORQUÊ?…


- PORQUE SE NÃO ESTÃO NO QUADRO NÃO FOI POR SE TEREM ESQUIVADO DE IR PARA LONGE! 

PORTANTO, COMO A CULPA DE AINDA SEREM PRECÁRIOS NÃO FOI DELES, LOGO QUERO JUSTIÇA!


Jorge Costa (Professor do Quadro)