Pedro vinte anos de serviço- nos últimos três anos só
trabalhou 364 dias porque lhe tramaram a vida ao acabar com o par pedagógico de
EVT.
Sara Roque – 16 anos de serviço – nos últimos três trabalhou
245 dias no grupo de Matemática e Ciências e 340 dias no grupo de Economia –
tramaram-lhe a vida ao terem acabado com os cursos profissionais de gestão e
contabilidade.
Vitor Assunção – 15 anos de serviço – nos últimos três anos
trabalhou 184 dias no grupo de Português e 237 dias no grupo de Inglês – também
o tramaram ao cortarem nos cursos até então disponíveis na rede escolar.
Doroteia Almeida – 17 anos de serviço – Foi tramada pela
formação de mega-agrupamentos – perdeu as crianças que ensinava em Viseu. Nos
últimos três anos andou em substituições e nas AEC. Conseguiu amealhar 326 dias
de serviço.
José Piló – 19 anos de serviço – professor de Filosofia –
trabalhou 358 dias nos últimos três anos. Esteve a lecionar em duas escolas do
Algarve, uma em Coimbra e outra no Tâmega. Foi tramado pelos Mega, alterações
curriculares e reconduções de candidatos menos graduados.
Diana Ferreira – 20 anos de serviço – Professora de História
– nos últimos três anos trabalhou 331 dias. Foi tramada, ponto!
Glória Esperança – 53 anos de idade, professora de Economia
e contabilidade. metade da vida a dar aulas, até há dois anos, quando mergulhou
no desemprego. Quem tramou a Esperança?!
Estes casos revelam bem a injustiça de virem agora exigir
365 dias no mesmo grupo nos últimos três anos para poderem concorrer., porque
todos eles já deviam estar no quadro se a Diretiva 1999/70-CE tivesse sido
aplicada em Portugal desde 2001!
Estes professores tal como muitos milhares ficarão arredados
para sempre dos quadros.
Mas então merecem ser tramados por uma exigência descabida,
despida de bom senso?!
APELA-SE AOS NEGOCIADORES QUE PENSEM NO MAL QUE PODEM FAZER
A ESTA GENTE SE NÃO EXIGIREM A REMOÇÃO DE TAL EXIGÊNCIA DO TEXTO DA PROPOSTA INICIAL
DO MEC.
Se o fizerem sairão genuinamente de cabeça levantada do Palácio
das Laranjeiras.
Se não o fizerem, bem podem olhar para o chão, pois a
indignidade pesará chumbo sobre as vossas cabeças!
Os professores contratados depois destas negociações deverão
ser tratados só de professores!
Caros negociadores, para já está nas vossas mãos conseguirem
mais justiça social no seio da classe docente.
Ficamos à espera para reagir!
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