quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

AOS QUE VINCULAREM, PARA QUÊ SUJEITÁ-LOS AO PERÍODO PROBATÓRIO - O SEGUNDO ESTÁGIO !



Como é que se quer impingir um período probatório a professores com 15 ou 20 anos de serviço?! – Será que a miopia chegou assim tão longe!

Querem que professores recém vinculados num determinado grupo fiquem sujeitos a uma espécie de segundo estágio profissional. O período probatório inscrito na recente proposta de concurso externo extraordinário parece uma PEQUENA vingança do Ministro Crato & Cpa. para chatear aqueles professores que tanto lutaram para não serem submetidos à famigerada PAC. Mas em tal não quero acreditar!

Sugiro ao sr. ministro que reflita acerca de alguns pormenores que talvez lhe possam estar a escapar acerca dos professores que está prestes a vincular:

1- São docentes com vasta experiência em vários grupos disciplinares como se pode ver pelos seus extensos registos biográficos.

2 – Mesmo que  tenham menos que os exigidos 730 dias num determinado grupo, não esqueça o sr. ministro que a sua tarimba por tantos anos a lidar com os mais diversos e incríveis públicos estudantis, lhes dá uma autoridade que não requer chancelas a não ser do próprio.

3 – Para quê sujeitar estes professores a um período probatório envolvendo recursos humanos nas escolas tão necessários a outras tarefas letivas e não letivas.

4 – Não há necessidade de supervisionar o trabalho destes docentes com procedimentos de segundo estágio, com relatórios disto e daquilo, com uma repetição daquilo que os mesmos já fazem desde há imensos anos por sua iniciativa e porque têm de fazer.

5 – Não bastou o processo de avaliação de professores que tem vigorado para nos dizer que aquele profissional é bom ou mau ou assim-assim, e ao qual estes professores já estiveram sujeitos?

6 – È incompreensível que se diga que os candidatos devem ter no mínimo 365 dias nos últimos três anos com avaliação de bom, e depois se exija que tenham 730 dias (o dobro!) para se verem livres do período probatório. Então a metade serve para se poder concorrer e não para ficar dispensado desta modalidade de supervisão pedagógica?!

7 – Porque é que na proposta se lê que os candidatos ficam dispensados se tiverem aquele tempo de serviço até ao dia 31 de agosto de 2013 e não até ao dia 31 de agosto de 2014?
 Que sentido faz exigir-se o cumprimento daquele tempo de serviço até a um ano antes do momento de entrada na carreira. Não seria mais lógico que fosse contabilizado o tempo de serviço até ao último dia em que os docentes recém vinculados estiveram a contrato, ou seja até 31 agosto de 2014?!

8 – Porquê 730 e não 365 dias, quando um qualquer estagiário com zero dias de serviço não faz mais do que um ano de estágio.
 Então será que estes professores, muitos com 15, 20 e mais anos de serviço precisam de amas para ver se estão a ir pedagogicamente bem, quando pedagogicamente acumularam experiência em todo o tipo de pedagogias, que é certo ainda usariam para ensinar alguns dos seus tutores de período probatório forçado.
 Uma patetice de todo o tamanho exigir uma coisa destas!


Apela-se mais uma vez à Fenprof e à FNE para sensibilizarem o ministro Crato e sua equipa de que nem tudo o que parece é!


Jorge Costa 
(Pela Justiça, em prol dos professores contratados.)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A FENPROF COM O RABO DE FORA ! - Uma renovada forma de discriminação sindical dos professores contratados.




A Fenprof insiste em tratar os professores contratados como filhos de um deus menor... como, coisas!

A Fenprof acha que estes professores nunca em caso algum deverão ultrapassar os atuais professores dos quadros em concurso.

Absolutamente risível!

Então não é que estes cavalheiros se esqueceram propositadamente durante 13 anos da Diretiva 1999/70-CE que obrigava o Estado a vincular ao fim de três anos os professores com mais de três anos a contrato a termo?!

Andaram a colaborar com os sucessivos governos, fossem eles de direita ou de pseudo-esquerda, fechando os olhos a esta diretiva para manter o status quo dos seus associados efetivos, com muito receio que os contratados entrassem nos quadros porque isso cortaria algo nos bolos salariais.

Claro que foram pedindo de forma ténue essa integração, mas só nos panfletos sindicais, nunca com queixas como as que fiz nem com petições como as que apresentei, nem com referência ao atropelo da Diretiva 1999/70-CE como reclamei junto da Comissão Europeia. Nada. Nada vezes nada! 

Os panfletos foram areia para os olhos dos contratados para se fazer coisíssima nenhuma. 

Ao fim e ao cabo para se deixar andar!

Por isso, fiz o que eles não quiseram fazer!

Foi preciso em 2009 apresentar queixa formal à Comissão Europeia através de uma petição que nos fez aqui chegar e de uma outra que também tinha apresentado à Assembleia da Republica depois de ter penado dois anos a recolher 4000 assinaturas, que resultou na Recomendação do Parlamento nacional para que o governo integrasse os professores contratados nos quadros.

 Desde 2004 que venho insistindo para se resolver um problema que tem raízes profundas na inércia do meio sindical da classe docente. Batalhei primeiro junto dos deputados, depois junto do Provedor de justiça, e de novo junto da Assembleia da Republica, e de outras entidades. 

 Os professores contratados devem ser integrados automaticamente desde que tenham desde 2001 três contratos anuais seguidos ou separados entre si por três meses (segundo a interpretação do TJE da Diretiva 1999/70-CE, em casos similares).

 Como não foram integrados no quadro quando deveriam ter sido, estes professores devem agora ser integrados na carreira e só depois deverão concorrer a quadros de escola como professores efetivos na mesma prioridade dos atuais professores dos quadros.

Meus santos senhores sindicais, em que é que isto é um sacrilégio???

Com todas as palavras: SOU PROFESSOR DO QUADRO E ISTO NADA ME CHOCA PORQUE ESTES PROFESSORES JÁ SOFRERAM AS AGRURAS PROVOCADAS PELOS HIPOCRITAS SINDICAIS, GOVERNAMENTAIS E OUTROS QUE TAIS !

Já viram a vida que lhes ofereceram ao longo de 13 anos?!

Sou professor do quadro e chateia-me ver estes colegas serem pisados uma, duas.. um milhão de vezes, por se achar que os professores dos quadros são uma raça superior. Sou do quadro e penso que estes colegas devem ter tantos direitos como eu... porque têm os mesmos deveres, são meus colegas, ponto!

Paguem-lhes o mesmo que me pagam, deixem-os concorrer na minha prioridade, o que me derem dêem-lhes, não me importo com a justiça social!

 ELES TRABALHAM COMO EU, eles fazem parte da MESMA ESCOLA QUE EU !!!

Em que é que isto choca a FENPROF se estes colegas já há muito deveriam ser do quadro e até terem já concorrido em concursos anteriores nessa condição e portanto na prioridade dos professores efetivos?!

 Efetivamente choca-me esta posição de menorização, de discriminação que a Fenprof faz aos professores contratados!

 É um sinal que esta Federação faz um frete aos seus associados mais conservadores, àqueles que acham que para os contratados terem direito a uma vinculação têm de ser humilhados mais uma vez como o foram na avaliação dos docentes, como quando foram servindo pela negativa de moeda de troca em negociações duvidosas no passado recente.

Ainda se lembram do sabor das pizzas?! 

De facto, a Fenprof tem uma leitura enviesada do que é a justiça social e não olha a meios para intentar mais e mais afrontas a quem pensam ser uma classe menor dentro da CLASSE DOCENTE - os sacrificados de sempre, os PROFESSORES CONTRATADOS.




Jorge Costa - professor do Quadro de Escola, 23 anos ao serviço, ex-contratado (provisório naquele tempo) mas...  colega!  

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

25 - o número da ESPERANÇA - Professores contratados à espera de serem só PROFESSORES!


HOJE COMEÇAM AS NEGOCIAÇÕES – QUE CONTAS SE VÃO FAZER?

Quem Vai sair disto de cabeça levantada?

Pedro vinte anos de serviço- nos últimos três anos só trabalhou 364 dias porque lhe tramaram a vida ao acabar com o par pedagógico de EVT.

Sara Roque – 16 anos de serviço – nos últimos três trabalhou 245 dias no grupo de Matemática e Ciências e 340 dias no grupo de Economia – tramaram-lhe a vida ao terem acabado com os cursos profissionais de gestão e contabilidade.

Vitor Assunção – 15 anos de serviço – nos últimos três anos trabalhou 184 dias no grupo de Português e 237 dias no grupo de Inglês – também o tramaram ao cortarem nos cursos até então disponíveis na rede escolar.

Doroteia Almeida – 17 anos de serviço – Foi tramada pela formação de mega-agrupamentos – perdeu as crianças que ensinava em Viseu. Nos últimos três anos andou em substituições e nas AEC. Conseguiu amealhar 326 dias de serviço.

José Piló – 19 anos de serviço – professor de Filosofia – trabalhou 358 dias nos últimos três anos. Esteve a lecionar em duas escolas do Algarve, uma em Coimbra e outra no Tâmega. Foi tramado pelos Mega, alterações curriculares e reconduções de candidatos menos graduados.

Diana Ferreira – 20 anos de serviço – Professora de História – nos últimos três anos trabalhou 331 dias. Foi tramada, ponto!

Glória Esperança – 53 anos de idade, professora de Economia e contabilidade. metade da vida a dar aulas, até há dois anos, quando mergulhou no desemprego. Quem tramou a Esperança?!

Estes casos revelam bem a injustiça de virem agora exigir 365 dias no mesmo grupo nos últimos três anos para poderem concorrer., porque todos eles já deviam estar no quadro se a Diretiva 1999/70-CE tivesse sido aplicada em Portugal desde 2001!

Estes professores tal como muitos milhares ficarão arredados para sempre dos quadros.

Mas então merecem ser tramados por uma exigência descabida, despida de bom senso?!

APELA-SE AOS NEGOCIADORES QUE PENSEM NO MAL QUE PODEM FAZER A ESTA GENTE SE NÃO EXIGIREM A REMOÇÃO DE TAL EXIGÊNCIA DO TEXTO DA PROPOSTA INICIAL DO MEC.

Se o fizerem sairão genuinamente de cabeça levantada do Palácio das Laranjeiras.

Se não o fizerem, bem podem olhar para o chão, pois a indignidade pesará chumbo sobre as vossas cabeças!

Os professores contratados depois destas negociações deverão ser tratados só de professores!

Caros negociadores, para já está nas vossas mãos conseguirem mais justiça social no seio da classe docente.


Ficamos à espera para reagir!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A FÉ DE CRATO, A MENTIRA DO SÉCULO E A EXTINÇÃO VELADA DE UMA VINCULAÇÃO.


Como deste lado não se dorme, esse é TAMBÉM um problema que Crato tem para resolver!

Ao anunciar que quer vincular 1000 a 2000 professores pela via pós VE, lá para 2015, Crato sabe que mente com quantos dentes tem.

Porque é que Crato, Matemático, é um homem de contas mal feitas?

Crato sabe que ao exigir 6 anos de contratos anuais sucessivos e, imagine-se, COMPLETOS(!), no pós concurso de VE nem 50 pessoas vai ter nessas condições!

 E CRATO SABE MESMO DISSO, MAS FINGE!

E quem vão ser estes 50 felizes contemplados com uma enxurrada de hipocrisia política:

- os que escaparam aos grupos atacados por reformas curriculares ditadas pelos cortes cegos;

-  os que acumularam renovações ad hoc em escolas Teip/Autonomia à custa de critérios manhosos de direções menos sérias (“trabalhou no agrupamento no último ano?” Depois pela proibição forçada pelos protestos, a segunda versão ligth, o novo critério do dá para tudo: “CRITÉRIO ÚNICO DE SELEÇÃO: ENTREVISTA = 50% - DESCULPE MAS O SEU PERFIL NÃO SE ADAPTA AO QUE PRETENDEMOS!...”);

- os que, tendo muito tempo de serviço, apesar de tudo não conseguiram vincular no Conc. Ext. por falta de vagas, mas que qualquer Direção amiga os manteve intactos em lugares à medida ao longo de muitos anos.

Estes cinquenta, se tanto, estarão em condições de vincular num universo dos 30 000 que quão náufragos com esperança de terra firme, ficarão a ver o minúsculo bote a afastar-se num mar de tubarões famintos.

Crato sabe que mente!

 Todos eles sabem que mentem, que aos poucos estão a atirar os professores contratados há longos anos para as águas turvas da esperança infundada, para as profundas águas traiçoeiras da hipocrisia, da insensibilidade, do desespero, do...  fim!

Dar esperança é a palavra de ordem desta gente sem escrúpulos, sem um pingo de seriedade política, com um intuito claro de minimização dos efeitos colaterais da diretiva europeia, de minusculizar uma obrigação que não pretendem cumprir de todo.

Esta forma não séria de dar esperança aos incautos joga-se num terreno em que a ânsia dos visados pela estabilidade profissional é tão intensa que lhes entorpece os sentidos. Cabe-nos alertar para os perigos da fé. “Pode ser que chegue a mim” é o que passa pelas mentes dos professores contratados menos esclarecidos. Este entorpecimento por via da fé fá-los esperar sentados, nada reativos, sendo isso muito perigoso, para todos.

Caberia às organizações sindicais alertar e combater a ilusão. E fazem-no?!

Mário Nogueira veio a público mostrar a sua preocupação com a entrada de professores nos quadros com receio do aumento de horários zero. É assim que se defende uma vinculação???
 Que momento tão BAIXO de Mário!

Crato está claramente a fazer jogo de cintura para não vincular quem deve vincular.


Crato tem um problema: A MENTIRA É MAIOR DO QUE ELE!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

365 RAZÕES PARA NÃO ESTARMOS CALADOS - MILHARES DE PROFESSORES EM RISCO DE NUNCA VIREM A ENTRAR NOS QUADROS - Uma compilação necessária !

Vamos exigir o fim da discricionariedade. Acabe-se com esta exigência descabida de se ter efetuado 365 dias de serviço num grupo para poder concorrer. Isso é deixar candidatos com muitos anos de fora de todas as possibilidades de integração. Isso é uma aberração concursal!

Estou certo que em particular a ANVPC vai repudiar esta exigência de 365 dias para se poder concorrer às vagas de determinado grupo.
Claro que se trata de uma grande injustiça!

O silêncio para muitos é um meio de conseguirem o que lhes interessa. É necessário acabarmos com isso, vamos acabar com a hipocrisia. Como? Protestando, não calando a revolta, exigindo que quem tem a palavra tome a palavra da revolta. Só assim poderemos dizer que temos um direito. 


É necessário quebrar silêncios!

Esperamos uma reação pré-negocial tanto da Fenprof como da FNE acerca da injustiça de só se deixar concorrer a determinado grupo quem fez no mínimo 365 dias nesse mesmo grupo. O que houver a dizer sobre isto deve ser dito antes do dia 25, pois há que dar tempo ao MEC para refletir e obviamente retirar essa condição aberrante da proposta seguinte. Já agora a ANVPC não deverá tardar com uma posição contra esta injustiça, creio ser este o momento de o dizer, preto no branco!

Li o comentário do SPGL à proposta do MEC e sobre o tema da exigência dos 365 dias nada foi dito. Espero que emendem a distração. Da FNE nada foi dito ainda, mas devem estar a pensar no assunto. Por enquanto vamos falando por aqui, mas é necessário começar a fazer pressão porque me parece haver gente a olhar para o seu umbigo em detrimento da correção de uma grande injustiça. Não se calem porque depois é tarde. Isto é como nos cortes nos vencimentos. Quem se cala depois come! Ou não, depende da perspetiva, da conveniência!

Esperava ouvir algo mais de outras bandas que não a sindical, mas parece que há um desinteresse por ser conveniente que essa questão fique como parece. E isso não é bom. Para já fico por aqui, mas se for necessário direi algo mais. Para já espero reais reações de quem realmente tem deveres para com estes colegas.

Está na hora de a ANVPC emitir uma análise detalhada do documento e reclamar do que há a reclamar. Afinal os professores contratados esperam isso de quem os pode e deve defender! E dizer o que entende sobre esta vergonha da exigência dos 365 dias no mesmo grupo para se poder concorrer à VE. Um desafio à ANVPC, pois não se deve esperar, deve-se dizer o que há a dizer para não se ser apanhado em contra-pé. Não é assim?!

A ANVPC pode e deve falar para sensibilizar e exigir dos negociadores sindicais para que também exijam e, ainda, do MEC, para que altere a sua proposta. O silêncio é que pode ser confundido com complacência, o que torna a postura pouco saudável, nada aceitável!...

 A ANVPC existe para exigir sem desvios, sem silêncios, com frontalidade, é isso que esperamos. É por isso que tenho lutado. Por isso também é deve falar rapidamente quem tem essa obrigação e contestar a questão desta exigência dos 365 dias no mesmo grupo para se poder concorrer à VE. Isso chama-se afunilar para eliminar! Só que estas pessoas não se eliminam, tratam-se com dignidade, sem subterfúgios, com o respeito que merecem depois de terem penado anos a fio pelos sinuosos caminhos da precariedade forçada pelo atropelo à lei.

Aguardar mais, é perigoso… neste caso!



sábado, 15 de fevereiro de 2014

A homenagem: Soube que ela tratava da alma dos outros e que se esqueceu da sua...tinha 35 anos e não aguentou, desistiu... da vida...



Era Psicóloga, tinha 35 anos e desistiu.

Vamos tentar não sair daqui assim, envelhecer nem sempre é fácil, viver também não, mas cada momento é uma benção!..
.
Era filha de um familiar e pôs termo à vida na semana passada.

E foi o silêncio que imperou, cortado pelo sofrimento dos pais e do irmão.

A eles o desejo de muita força neste momento tão difícil.

Um grande abraço solidário!

Jorge

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sobre a proposta de vinculação - 365 dias no mesmo grupo de recrutamento nos últimos três anos



Primeiro reduziram-se currículos, depois despediu-se. Claro está, a malta fez nos últimos 3 anos tempo de serviço às pinguinhas, quase sempre em mais do que um grupo, o que não dá os 365 dias num só grupo disciplinar impostos nesta proposta.

 A malta... bem, a malta nesta situação pode ter muitos anos de serviço, mas por não ter tido a sorte de renovar contratos, irá mais uma vez ficar de fora. E garanto que estamos a falar de gente com vinte anos de serviço que recentemente foi atirada para o desemprego ou para horários incompletos, em diversos grupos, o que não lhes permitiu fazer 365 dias num só grupo nos últimos três anos. 

O que lhes vão fazer? Atirar fora, deixando-os na berma?!...

Apela-se a quem vai estar sentado por lá a partir do dia 25, à FNE e à Fenprof  &Cpa. que exijam a eliminação deste requisito dos 365 dias num só grupo. 

TAL É ABERRAÇÃO CONCURSAL!

Acresce que, pode muito bem acontecer, um candidato melhor graduado não entre nos quadros por ter o infortúnio de possuir habilitação para mais do que um grupo, ter trabalhado nos últimos três anos no grupo A, não abrirem nesse grupo vagas que o cubram e, num grupo B, para o qual tinha habilitação, só porque não cumpriu o requisito dos 365 dias, fica de fora, vendo candidatos pior graduados ficarem no quadro.

 É preciso ver isto muito bem!

Mas isto ainda é só uma migalha. Ainda falta o resto, o cumprimento retroativo da  Diretiva 1999/70-CE.
O assunto está vivo, muito vivo, e sobre isto vamos ter de falar em breve outra vez, quando o prazo dado pela Comissão Europeia terminar!