terça-feira, 9 de setembro de 2014
O REUMATISMO DOS DIRIGENTES SINDICAIS E A AUSÊNCIA DE VONTADE DE IR PARA A RUA LUTAR
Só existe uma explicação para não vermos com frequência os dirigentes sindicais a protestar à porta do cemitério, digo, do ministério!
A idade avançada dos mesmos dirigentes de sempre, das caras cristalizadas no sindicalismo, do botox ao fim e ao cabo, explica a recusa de ir à luta sem estar à espera de professores para os carregarem às costas.
As Lilis sindicais, não conseguem dar lugar aos novos e depois é isto, protestos zero, não vá o diabo tecê-las e o MEC os mandar de volta para a carga de trabalhos que é uma sala de aula real, a que o Alzheimer apagou pelos longos anos de degredo no paraíso.
Estamos perante uma série de ostras sindicais que não defendem a classe com a garra necessária, mas agarram-se ao sítio na rocha da hipocrisia para daí nunca saírem a não ser por limite de idade.
Certo é que o grau de diminuto respeito da sociedade pelos professores deve-se ao animal - à porca política, que quão abutre esfomeado se aproveita da flacidez das carcaças destes anciãos e da sua frágil condição de dependência para manterem o lugar quentinho de sempre, o lugar anti-reumático, o bom remédio!
Reinam no mundo sindical uma espécie de monarquias absolutas, dependentes de cotas variáveis consoante se portem bem ou mal. E por isso têm de se portar bem!
Neste contexto, nada podemos esperar do sindicalismo submisso!
De facto, o que se pode esperar quando é preciso protestar com veemência, se preciso na rua, pelos mais frágeis da classe?
Protestais, passamos a vossa cota para um décimo!
A porca política!!!
Não o diz, mas... está implícito!
Não teremos nunca um sindicalismo ativo, sem reumatismo, com refrescamento, se a intenção de permanecer no lugar for a causa mais importante, a primeira!
Assim, colegas, não temos motivos para nos sentirmos defendidos dos delírios da porca da política. E isso sente-se todos os dias, dentro ou fora das salas de aulas.
A única vantagem é que podemos sempre saber com o que não podemos contar!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A verdade em cada palavra, amigo Jorge.
ResponderEliminarMarco