Vamos ver em que moldes, se mais uma vez não vai ser o mexilhão a pagar as cedências ministeriais e sindicais (entenda-se, professores contratados que também são gente e recomendam-se para que integrem os quadros).
É bom ficarem as mesmas horas letivas? É!
É bom manterem a redução da componente letiva pelo art. 79? É!
É bom requalificar in extremis, muito in extremis, ou nem chegar aí? É, se não se chegar aí!
É bom mandar a DT de volta para a componente letiva? Pois é!
É bom que fique tudo como dantes? Não, era bom que melhorasse, não que ficasse tudo na mesma!
Ou seja, atirou-se forte sobre os professores dos quadros, para enfraquecer as pontas. E quem está lá, nas pontas? São os desgraçados dos professores contratados. Esses sim foram o único alvo desde o início! O que realmente sempre se pretendeu com este circo foi eliminar professores contratados para a poupança orçamental dos milhões que dizem ser necessário reduzir no OE.
Portanto, o cenário foi todo montado para eliminar contratados e, descaradamente, com a argumentação utilizada e pseudo tentativa de despedir professores dos quadros, deixar os primeiros sem coragem para reivindicar o que quer que fosse, sobretudo uma nova vinculação extraordinária no próximo ano!
Uma estratégia só do Ministério da Educação?!
Ora, ora, os professores contratados não são tontos! Agora estão bem alerta depois de anos e anos de tentativas "sindico-governamentais" para os ludibriar!
Uma estratégia só do Ministério da Educação?!
Ora, ora, os professores contratados não são tontos! Agora estão bem alerta depois de anos e anos de tentativas "sindico-governamentais" para os ludibriar!
Mas desenganem-se aqueles que pensarem que esta farsa desmobiliza os professores contratados a termo, grossa fatia com 15 a 20 e mais anos de serviço. Não, estes colegas muito dignamente não se vão deixar ludibriar e vão continuar a lutar judicialmente, no país e junto do Tribunal de Justiça de UE, mas também agora com formas de luta mais radicais cuja visibilidade nos media vai incomodar muita gente do status quo.
Depois desta farsa, exigiremos sim um novo concurso de vinculação extraordinário no próximo ano, com vagas reais, exigiremos que o Estado cumpra com os seus compromissos de estabilidade no emprego assumidos em 1999 junto da UE, exigiremos, em suma, o respeito pelos professores, por todos os professores, sem exceção, em particular aqueles que tem sido desumanamente tratados pela estirpe dominante.
Depois desta farsa, exigiremos sim um novo concurso de vinculação extraordinário no próximo ano, com vagas reais, exigiremos que o Estado cumpra com os seus compromissos de estabilidade no emprego assumidos em 1999 junto da UE, exigiremos, em suma, o respeito pelos professores, por todos os professores, sem exceção, em particular aqueles que tem sido desumanamente tratados pela estirpe dominante.
Portanto, os professores contratados não se deixaram enganar, como se pode constatar!
Era bom que as organizações sindicais e o MEC percebessem de uma vez por todas que os professores contratados não são ingénuos, que já não são muito jovens na sua maioria e que tem capacidade intelectual para montar estratégias de combate à precariedade a que estão sujeitos há imenso tempo.
Era bom que as organizações sindicais e o MEC percebessem de uma vez por todas que os professores contratados não são ingénuos, que já não são muito jovens na sua maioria e que tem capacidade intelectual para montar estratégias de combate à precariedade a que estão sujeitos há imenso tempo.
A luta vai continuar, agora ainda com mais força!
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