Com a crise iniciada em 2008 a proporção do orçamento familiar destinada a suportar a alimentação baixou 27%. Mas isto apenas na faixa da população mais pobre. Já no grupo dos mais ricos não houve alterações de monta. Um dos elementos da equipa do projecto Rendimento Adequado em Portugal (RAP) analisou os inquéritos às despesas familiares entre 2005-2006 e 2010-2011. E ontem apresentou alguns resultados.
Entre os mais pobres (aqui definidos como os agregados que fazem parte dos 20% que menos gastam globalmente), Susana Brissos detectou alterações muito significativas na forma como o orçamento familiar é distribuído - com o peso das despesas com a habitação a subir substancialmente (como se tivesse havido uma transferência directa dos custos com alimentos e afins para os relacionados com a casa). Já nos agregados mais ricos, assinala "a enorme estabilidade dos coeficientes orçamentais da despesa total", o que, conclui, parece "confirmar a máxima popular de que "a crise não chega aos ricos"". (in Público)
A corda aperta cada vez mais a garganta, o que, ironia das ironias, nos parece estrangulatoriamente fazer sorrir!
E de qualquer modo mais vale não estamos nada satisfeitos, pois claro que não!
Então e o Robin dos Bosques quando virá? Tem é de andar escondidinho.
Até temos um Robin dentro de nós... só que anda assim, com muita fome e sem forças!
Até temos um Robin dentro de nós... só que anda assim, com muita fome e sem forças!
Robin, Robin, onde andas tu?!
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