Bruno do blog prof infinito afirma e defende:
Estar a lutar por um concurso interno e externo em simultâneo, havendo a recuperação de TODAS as vagas libertadas, o que implicaria sempre a vinculação do mesmo número de professores;
JC responde:
Vinculação atrás de todos os efetivos, nos lugares que eles não quiseram! Não Bruno, obrigado, mas não!
Acreditar que o Concurso Externo Extraordinário não resolve o problema dos professores contratados, mas antes vem trazer mais injustiças. Como já se viu em 2013, possivelmente irão vincular vários professores que muito poucos anos (ou mesmo apenas um) deram à Escola Pública, tendo a grande parte da sua graduação sido alcançada em colégios privados, ultrapassando aqueles que sempre, e durante décadas, lutaram pela qualidade da Escola Pública;
JC responde: É mesmo com os colegas professores contratados que estás preocupado Bruno?!
Defender que deveria ser aplicada a Lei Geral da Função Pública, e não criar algo que tem sido anualmente "extraordinário" (ou será antes "extraordinariamente" anual?) apenas para alguns, quem nem serão todos os que a tal mereceriam, só para tentar enganar Bruxelas;
JC responde: Pois Bruno, mas se colocassem os colegas contratados onde deveriam ter ficado desde 2001 consoante foram fazendo os três anos (tal como eu defendo), acredita que talvez ficasses pior nas pretensões que apresentas!...
Considerar que, por ter alcançado o vínculo na função pública (mesmo sabendo que pela frente estava um caminho mais ou menos penoso para percorrer), tinha uma perspetiva para o futuro e tinha criado, por isso, expetativas de concorrer em igualdade de circunstâncias com aqueles com o mesmo vínculo, e tendo apenas prioridade (existente na lei) relativamente a quem não tinha esse vínculo (ÚNICA COISA QUE DIFERENCIA OS PROFESSORES), vejo agora essas expetativas completamente defraudadas, nem sequer tendo hipótese de concorrer em igualdade de circunstâncias;
JC responde: “expetativas de concorrer em igualdade de circunstâncias com aqueles com o mesmo vínculo, e tendo apenas prioridade (existente na lei) relativamente a quem não tinha esse vínculo”. Falas do quê, de manter os contratados sempre abaixo dos como nós efetivos? Que maldade! Quando sabes que muitos já deveriam estar nos quadros antes de ti! Isso é muito feio e mau!
Saber inúmeros professores há muitos anos vinculados também estão em situações de precariedade, que andam de "casa às costas, sem a família, sem amigos", que encontram-se deslocados a centenas de quilómetros de suas casas e famílias, que não é o vínculo que dá a estabilidade profissional desejada, e que com este concurso extraordinário veem ainda mais diminuídas as hipóteses de poder alcançar essa estabilidade. Ou será que estes não a merecem, ou realmente pensa que tal só é vivido por quem é professor contratado?;
JC responde: Ai Bruno, se tu tivesses passado um milésimo do que os colegas contratados passaram até aqui… Sabes, tu tiveste um salário maior do que eles e tens menos, muito menos tempo de serviço do que muitos deles. Tiveste um salário todos os dias 23 de cada mês a cair-te na conta e certinho, eles não! Tiveste emprego todos os anos sem as agruras das colocações ou não colocações anuais. Não tiveste horários de 6, 8, 12h a ganhar para pagar para trabalhar, eles sim! Não tiveste noites mal dormidas por receio de no dia 1 de setembro ires para a entrada do Centro de emprego, muitos deles, a maioria, sim caraças, sim! Não tiveste de comer o pão que o diabo amassou quando tanto precisavas de uma renovação de contrato e a Direção da tua escola te pôs fora para dar emprego aos amigos! Não te esfalfaste a trabalhar com idade avançada e sem qualquer redução por idade. Sabes o que passaram os contratados nas ofertas de escola com critérios manhosos e medições viciadas ao milímetro dos seus curriculos e as entrevistas humilhantes com respostas do tipo: "lamentamos mas não se adequa ao perfil desejado", frases estas emitidas pelas galinhas efetivas efetivamente abestalhadas pelo mísero poderzito que lhes puseram nas mãos?
Tu não sabes isto tudo, porque se soubesses estavas calado.
E... Por qué no te callas!
Tu não sabes isto tudo, porque se soubesses estavas calado.
E... Por qué no te callas!
Por defender o cumprimento da Diretiva Comunitária 70/99/CE a todos que a ele têm direito, havendo de novo o real cuidado para não existirem injustiças nas vinculações;
JC responde: Tem dó Bruno, tem dó, sabes o que significa a palavra defender sem ser até onde te convém?! Sabes o significado real desta Diretiva. Sabes que tal como tu entendo que deve ser aplicada na íntegra, mas então vai tudo a jogo, coloque-se nos quadros os contratados que fizeram três anos de serviço desde dois mil e um e depois vais concorrer com eles na mesma prioridade. então Bruno, não deveria ser assim mesmo? Eu tenho a certeza absoluta que sim! É justo, ponto.
Por não querer diferenciar, depois da vinculação, quem sempre concorreu para todas as vagas, e aqueles que só concorrem para certas zonas, pelas razões que só a eles diz respeito (como o colega defendeu aqui), considerando que apenas a graduação profissional deveria ser considerada;
JC responde: Já o disse e repito com a mesma convicção, aqueles que não concorreram para todo o país e por isso, só por isso nunca chegaram a efetivar devem ficar numa prioridade abaixo. Mas já pensaste que se calhar se o tivessem feito, tu não tinhas entrado no quadro e tinhas experimentado todas as agruras da lista que coloquei acima, reflexo esbatido da vida má de um professor contratado?! É justo e talvez esteja aqui parcialmente um curto ponto de concordância contigo.
Por não insultar pessoas que não conheço, e fazer parte de um grupo que defende uma causa que acham justa, que não ficam a "ver o filme parados", que levantaram-se para lutar, sempre de cabeça erguida;
JC responde: Com os termos da Providência Cautelar que defendes acabas de insultar todos os professores, teus colegas contratados. E isto não é só uma opinião, é muito mais do que isso. Lutas por ti, mas esqueceste-te da justiça para todos, sem exceção – para ti também, claro!
Por considerar que não é com uma injustiça que se resolve outra injustiça!
JC responde: pois não Bruno, pois não... Não te esqueças do vice-versa!
Jorge Costa (ex-professor provisório, efetivo agora, em busca da justiça para todos, nem que vá para o inferno!)
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