quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

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18 de dezembro de 2013

Aqui jaz a prova da indignidade!


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Prova ou o Crato, o que fica a partir de amanhã?

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Depende de alguns boches vigilantes, dos soldadinhos de chumbo ou soldados da razão, dos hipócritas ou corajosos, da ralé submissa ou dos afoitos, da pouca vergonha ou da dignidade, dos vendidos ou dos livres de pensamento.
Nas nossas escolas pode haver de tudo isto, que o há!
Quem vai vencer?
Que Crato teremos depois de amanhã, o Ministro ou o Matemático?
Não depende das vítimas, só dos carrascos, que ou se revoltam, ou mergulham a fuça no esterco.




segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

4000 RAZÕES !

São 4000 razões para insistir num concurso extraordinário de vinculação de professores contratados.

4000 a exigir que se faça justiça para todos. Que se cumpra a Diretiva Europeia 1999/70-CE.

Quem não resolver isto, podendo, ficará irremediavelmente arrumado pelas ações futuras dos professores injustiçados e dos solidários.

Pela dinâmica das manifestações contra a PAC, já mostramos que finalmente nos unimos e estamos dispostos a continuar na rua!

Aliás, foram estas manifestações que serviram de ensaio para as que aí vêm. 

Dia 20 de janeiro é o limite! Entretanto a petição avançará, sem esperar por esse dia histórico.

Se quiserem guerra, pois vão tê-la, a diplomática e a outra!

A Comissão Europeia ouviu as razões dos professores contratados portugueses e deu-lhes razão para se mobilizarem para todas as lutas, inclusive na rua!

Até agora os professores contratados não se mobilizavam por descrença no sucesso da exigência de vinculação.

Mas agora, os professores contratados sabem que uma instância superior ao Estado exigiu essa vinculação. É esta a diferença, é este o catalizador da mobilização, AGORA OS PROFESSORES JÁ ACREDITAM QUE VALE A PENA LUTAR, TAMBÉM NA RUA, SOBRETUDO NA RUA, porque as outras lutas seguem as vias normais.

Os professores contratados sabem que estão perto do que sempre ansiaram, a estabilidade profissional. Sabem que a vão conseguir, pois se o governo tentar chutar para a frente, os professores estarão na rua, para exigir a sua vinculação ou a demissão deste governo.

Há uns anos usava-se pedir a demissão de ministros da educação. Mas essa moda perdeu-se no tempo, e ainda bem!

Agora não pediremos a demissão do ME, agora pediremos demissão do governo se não resolver um problema que se arrasta há duas décadas e que atirou milhares de docentes para uma precariedade indigna, com contornos de Apartheid, uma espécie de escravatura dos tempos modernos.

Madiba também cá!

Cada um de nós pode agora ser Madiba. Só tem de saber lutar, resistindo também na rua, sobretudo aí, onde tudo se pode resolver, porque realmente incomoda!

E COMO SEMPRE FOI ASSIM, A DIFERENÇA VAI ESTAR NA RUA.

O GOVERNO QUE SE CUIDE!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CRATO EM APUROS: MEC, A MÁQUINA DEVORADORA DE HOMENS BONS OU UM MINISTRO MENTIROSO?! FALTAM 37 DIAS PARA SABERMOS... TODA A VERDADE - EM BREVE PROFESSORES CONTRATADOS DE NOVO NA RUA!


???DO QUE SE DIZ, O QUE SE QUIS DIZER OU NÃO DIZER???

Crato em apuros...

MEC, A MÁQUINA DEVORADORA DE HOMENS BONS OU UM MINISTRO MENTIROSO, FALTAM 37 DIAS PARA SABERMOS... TODA A VERDADE!




"Numa nota enviada ao PÚBLICO esta quinta-feira, o gabinete de imprensa do MEC esclarece que Nuno Crato não anunciou qualquer vinculação extraordinária. Frisa que as frases captadas pela RTP foram proferidas a propósito de medidas tomadas pelo MEC para "dignificar" a função docente (como a prova de avaliação de conhecimentos e de capacidades para docentes) e que Nuno Crato ressalvou: "Temos de olhar não para este ano imediato, mas temos de olhar para o futuro, de ver isto a prazo". Só depois disse: "Devido a aposentações de professores, em breve vamos precisar de sangue novo(...)."

Na mensagem electrónica enviada ao PÚBLICO, o gabinete de imprensa do MEC não esclarece quantas vagas calcula que será necessário abrir nos quadros e quando poderá isso vir a verificar-se. Também não comenta o aviso da Comissão Europeia."

In Público 12/12/2013

A CE em breve saberá disto, que a máquina devoradora de homens ou o homem inconsequente entre o discurso e a realidade, deixa milhares de injustiçados na espetativa de mais uma aldrabice de todo o tamanho.

Domina o homem a máquina dos carreiristas do MEC, ou é devorado com todo o gosto pelos hipócritas iguais a ele, se o for, que parece ser, mas o saberemos daqui a 37 dias!

E é, não é?!

A bomba das manifestações vai para a rua a partir do dia 20 de janeiro, quando expirar o prazo que a Comissão Europeia deu ao governo para resolver o problema da precariedade docente em Portugal.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O que quis dizer o Ministro Crato com: "Em breve abriremos vagas para vinculação de professores contratados, pois é preciso sangue novo nas escolas!"






O problema é que os VELHOS contratados já estão fartos de jogos de faz-de-conta.

O problema é que os novos, os que vão provar no dia 18 que são capazes daquilo que já eram antes da prova o ser, esses, são novos para chegarem onde os outros chegaram tarde de mais.

O problema é que 
se Crato à verdade voltar a faltar , muitos milhares de velhos e novos voltarão a ficar de fora.

O problema é um só, Crato quer cordeirinhos no dia 18 a provar a estupidez fabricada num passe de distração das massas.

A afirmação de Crato só pode ser levada a sério com números em cima da mesa, não com cartas viciadas num jogo embatotado, com uma gamela de promessas para os miseráveis se fiarem que vão vincular num grande número.

Portanto, é tudo uma questão de números!

Que Crato ponha esses números que lhe vão na mente de Matemático em cima da mesa, depois do dia 18, porque antes ninguém se fiará na bondade do Ministro das Promessas.

Que prove por A mais B, que a regra será vincular quem tenha mais de quatro anos de serviço, e estaremos conversados no final do concurso de vinculação.

Se o jogo, mais uma vez for por debaixo da mesa, como o foi o último concurso extraordinário, conte o Crato e os seus discípulos com a minha oposição e com a de milhares que não se contentarão com migalhas.

Afinal, 603 vagas, foram migalhas, não ?!

Se Crato mente, Crato paga.

Se Crato não cumprir, o primeiro serei a erguer-lhe estátua!




E como todos os bonecos de madeira usados 
se podem queimar neste tempo frio!...


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

5 - A indignidade de um número - OS PROFESSORES CONTRATADOS COM CINCO OU MAIS ANOS DE SERVIÇO, NÃO FORAM SALVOS, FORAM DEIXADOS NUMA JANGADA À DERIVA!

A prova não pode existir.

Os professores devem manter-se unidos nesta luta.

Só faltava o Crato obrigar os contratados com 5 ou mais anos a corrigir as provas dos contratados com menos de 5.

A luta deve continuar com o mesmo vigor.

O que está em causa não é o universo de afetados mas a afronta aos professores contratados e os outros.

Por isso, A LUTA DEVE CONTINUAR!

A LUTA DEVE ACABAR QUANDO ACABAR A IDEIA DE PROVA.

 Porque a PROVA já foi uma ideia para eliminar os agora dispensados dela!

O que é que o governo vai fazer a seguir para vos eliminar professores com mais de cinco anos de serviço?!

OS PROFESSORES CONTRATADOS COM CINCO OU MAIS ANOS DE SERVIÇO, NÃO FORAM SALVOS, FORAM DEIXADOS NUMA JANGADA À DERIVA!

O navio está próximo, mas só com persistência e unidade o não deixaremos afastar-se.

Novas lutas estão para chegar, não deixemos o navio afastar-se, lutemos juntos, agora e ainda pelo afundamento da prova!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Prova de Avaliação de Competências - A PROVA DA MONTAGEM DE UMA MENTIRA - O MEC está a mentir aos professores, ao país e à Comissão Europeia

(3/12/2013 - 9518 visualizações) 


O súbito interesse do MEC em colocar no terreno uma prova que merece todos os adjetivos que a tornam tão repugnante deve-se a fatores desconhecidos para os professores e a população em geral.

Não se trata de assegurar qualidade do pessoal docente, não! Trata-se de algo mais profundo que não é de todo fácil de vislumbrar para os professores que são chamados à exterminação, assim, sem mais nem menos.

Primeiro foram os vinte euros que serviram de engodo à discussão de trocos e não da essência.

Depois a parangona dos números, os 37000 professores inscritos, número atirado como se de 37000 caras felizes se tratasse!…

Depois a benevolência do alargamento do prazo. E, um dia destes, virá Crato dizer que os melhores tiveram coragem para se inscreverem na prova, os realmente bons logo se verão, mas que todos merecem uma oportunidade.

 Balelas, mais uma vez!

O que tenho para revelar:

 Até ao momento mantive-me quase em silêncio sobre este assunto, aguardando o momento certo para desmascarar os atuais dirigentes do MEC e os carreiristas que por lá habitam. E faço-o porque está em causa muita coisa, mas sobretudo o ganha pão de milhares de professores, que começo a já não chamar de contratados, porque realmente vão deixar de o ser por imposição da Comissão Europeia ou, na pior das hipóteses, do Tribunal de Justiça da União Europeia.

Como saberão os colegas, tenho-me batido pela vinculação dos professores de todas as formas possíveis e viáveis, nomeadamente junto da Provedoria de Justiça, do Parlamento de Portugal e do Parlamento Europeu. O resultado mais recente dessa ação inicial, com o reforço de outros contributos, foi o ultimato lançado recentemente pela Comissão Europeia no sentido de que fosse apresentada pelo governo português uma solução para a vinculação dos professores contratados com mais de quatro anos a contrato a termo certo.

Este foi o culminar de um processo de alegações da minha parte contrapondo às do ME, em resposta a questões que a Comissão Europeia (CE) me foi colocando acerca da situação dos professores contratados em Portugal na sequência da petição que apresentei em 2009. 

E, ao longo destes quatro anos, fui-me apercebendo da estratégia do ME  que foi no sentido de, mentira atrás de mentira, ir tentando ludibriar a Comissão Europeia de forma a que a causa dos contratados morresse na praia.
 Claro que, como parte interessada, fui tendo acesso às respostas do ME à CE, as quais tive oportunidade de rebater, sucessivamente, uma após outra, encurralando deste modo os respondentes de serviço do ME junto da Comissão.

E numa dessas questões que me iam sendo colocadas (certamente com o conhecimento do ME), perguntava-me a CE se em Portugal o acesso à carreira estava condicionado por alguma Prova de Avaliação de Competências (PAC)! Ou seja, basicamente a CE pouco ou nada sabia do que se passava no nosso país em termos de emprego docente, de forma de acesso à carreira, etc.

 Assim, tive de elucidar a CE, entre outros, acerca deste aspeto: que em Portugal não existia nenhuma PAC, pois os professores eram certificados pelas Universidades e Escolas Superiores de Educação após realização de um Estágio Pedagógico, sem o qual não podiam exercer a profissão. Que essa é que era a VERDADEIRA PROVA DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS pois baseava-se no trabalho contínuo do professor a ser certificado ao longo de um ano de supervisão pedagógica.

Mas, esta pergunta acerca da PAC ficou no ouvido dos dirigentes do ME. E, com a evolução do processo associado à petição que apresentei, há algum tempo que o ME se apercebe que não iria ter alternativa senão vincular os professores a contrato, pois a Comissão Europeia há já um ano e meio atrás que vem dando sinais de irritação pelo ME sistematicamente se ter tentado esgueirar à sua responsabilidade com mentiras sucessivas acerca destes professores sem vínculo.

Assim, desde há cerca de um ano e meio que no ME se iniciou o estudo sobre uma forma de vincular o menor número possível de professores naquela situação. Foi em resultado desta busca que, inicialmente, o ME tentou atirar areia para os olhos da CE, fazendo uma vinculação extraordinária para surpresa de muitos, mas que abrangeu só cerca de 2% dos candidatos!

Mas, felizmente, a CE foi alertada em tempo útil e reagiu muito mal a este concurso de fachada, e daí o recente ultimato ao governo para resolver a situação de uma vez por todas. 

Que a Comissão iria tornar pública esta exigência já desde há uns meses se sabia no Ministério da Educação. E por isso havia que avançar em tempo record com uma estratégia que minorasse os custos de uma exigência da CE no sentido de se vincular os contratados.

Lembram-se do que lhes disse há umas linhas atrás? Que a Prova de Avaliação de Competências sobre a qual a CE me tinha questionado ficou no ouvido de alguém?!

E esse alguém foi precisamente esta equipa ministerial, certamente alertada pelos carreiristas do ME para esta janela de oportunidade que era a PAC, para de uma forma artificial reduzir em muito o número de professores vinculáveis. Que, de futuro, mais fácil será justificar junto da CE que não se vincularam muitos professores porque, segundo os resultados das provas realizadas, não estavam aptos para exercerem a profissão!

 No pensamento obtuso dos dirigentes do ME e seus carreiristas conselheiros, passou e passa qualquer coisa como: "Pois se a existência da prova foi uma pergunta da Comissão Europeia, que jeito nos dará agora para afunilarmos as entradas nos quadros dos professores sem vínculo!

É a estratégia do desespero de um ME sedento, a todo o custo, por contenção de custos!

E é isto que pretendo denunciar à Comissão Europeia, a Prova de Avaliação de Competências como uma fraude, uma mentira, mais uma do governo para não vincular que tem de vincular ao abrigo da Diretiva 70-99/CE. Uma prova feita a quem já há muito tempo tinha os quatro anos e que, por isso, ao abrigo desta Diretiva, já há muito tempo que deveria ter entrado nos quadros! 

Quem acha difícil convencer a CE sobre isto está redondamente enganado, pois a irritação desta é grande com o novelo de mentiras do Ministério da Educação.

A prova mais clara, que faz encaixar todas estas peças que acabo de revelar é a seguinte:

- O ME quis que todos os professores sem vínculo, mesmo aqueles com muitos anos de serviço, fizessem a todo o custo a PAC. Não vos soa estranha esta exigência?!

- Razão: o objetivo de minorar as entradas nos quadros não se compadece com questões menores como experiência profissional (pensam eles!).

O comboio está em andamento. Se no dia 18 de dezembro os professores entram ou não nas câmaras de extermínio, isso depende do que fizerem no comboio durante a viagem!

Jorge Costa