quarta-feira, 22 de junho de 2011

Será o Crato mais uma triste aventura?

O discurso que fez em Abril em Aveiro parece não augurar nada de bom. Uma espécie de contabilista cuja unidade monetária é o exame nacional com o objectivo de avaliar alunos e, pior, os professores. Como se fosse através destes exames que a competência dos professores fosse evidenciada. Não interessa o meio socioeconómico de proveniência dos alunos, nem o seu empenho, nem o seu estado de saúde mental devido a terem pais desempregados,pais separados, alguma fome de nutrientes essenciais, etc... o professor há-de pagar por isso tudo... pagar mesmo... com um menor salário! Os exames devem ser feitos, mas nunca com incidência na avaliação de professores. Quem disser o contrário só pode padecer de cegueira mental. A ver vamos se este ministro afina por este diapasão. Somos muitos, e essa contabilidade pesa no momento de tomar decisões! Se não pesar aí, ai Deus meu, há-de pesar mais tarde. Não queria estar na pele deste ministro! A não ser que...

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