domingo, 20 de julho de 2014

Os professores que vigiarem a PAC podem ser...







... HIPOCRITAS, porque se esqueceram da sua ex-condição de contratados, ainda que há muito tempo;

... VENDIDOS, porque ao vigiarem estão há espera de algo indigno há custa dos mais fracos;

... COBARDES, porque é preciso dizer não, basta de humilhação, nem que seja dos colegas contratados;

... INSANES, porque estarão a colaborar num processo ele próprio senil;

... MEDROSOS, porque tudo o que seja ordem de serviço acham que é para cumprir, mesmo que seja para para humilhar os colegas;

... PIDESCOS, porque vão vigiar algo  pelo poder efémero e não pela autoridade da razão;

... PILATOS, porque vão lavar as mãos na água suja da indignidade;

... PROVINCIANOS, porque se vão deixar enganar pelas promessas de qualidade no ensino com esta PAC ou outra qualquer que inventem;

... LAMBE-BOTAS junto das direções escolares, para obterem mais aquele bocadinho que lhes falta;

... UMBIGUISTAS pois tudo o que não lhes toque pode ser;

... CEGOS, ou outra coisa qualquer, que pelo menos os deixe míopes na sua ténue consciência de cidadãos obedientes;

... BESTAS, porque essas são mandadas para a frente com a cenoura da bandalhice;

... CANALHAS, porque vigiar uma prova para tramar a dignidade de quem faz a prova e de quem não a faz mas está solidário com as vítimas, é de facto uma canalhice de todo o tamanho;

... UM DOS INCRÍVEIS 120 MIL que estiveram em Lisboa em luta contra a avaliação de professores e que desgraçadamente se esquece do que os moveu na altura, porque agora não lhes toca!


ESTA PROVA È UM ERRO na sua essência, mas tem uma virtude, só uma:

- VAI POR A NÚ QUEM É QUEM!








sexta-feira, 18 de julho de 2014

PAC - O desprezo por uma classe ou um golpe de política rasteira



Mais uma tentativa de humilhação que poderia custar caro a Crato, seus seguidores e ao governo em ruínas de Passos, se...

Uma mera distração, planeada ao serão, para atenções desviar do insucesso de políticas de algibeira que estão a levar o país para um beco sem saída a troco de uns tantos lugares no selim dourado de um FMI ou de uma OCDE, ou ainda de uma qualquer sucursal do capital sem rosto.

Os professores contratados, a massa que está à mão dos politicositos feitos à pressa numa jota qualquer e dos vendidos que a eles se juntaram e que pensam que aquela classe profissional ainda é submissa como nos tempos da outra senhora, são os condimentos achados para a panelona do costume

Enganam-se e poderiam cair por isso não fora também na classe docente existirem jotitas, vendidos e aspirantes a um lugarzito junto das direções escolares ou meramente por  lhes gostarem de fazer a vénia, em particular às das escolas escolhidas a dedo para a realização da PAC.

 São esses, os vigilantes, os pidescos,  que podem estragar o esquema aos sindicatos de professores que lá vão encenar mais uma lutazinha supostamente em favor dos professores contratados.

Enfim, o mesmo de sempre num país apenhado de uma certa miopia.

Todos distraídos, com graves dificuldades de visão... ou a fingirem que não enxergam!



quarta-feira, 2 de julho de 2014

Judite e André - dor de mãe, a dor maior!

A jornalista escreveu:
"Perdi o meu filho. O meu único filho. A luz que dava sentido à minha vida. O meu santo que tantas alegrias me deu. Bom filho, bom estudante, inteligente. Com uma carreira de sucesso. Não sei como vou ultrapassar esta dor. O que sei é que uma parte de mim morreu com o meu André. Interrogo-me sobre o sentido da minha vida. As minhas escolhas, a minha vida focada no trabalho, na escrita, tendo sempre presente que o meu filho era quem mais se orgulhava do que eu fiz e construí ao longo da minha vida. Fiz tudo para que nada faltasse ao meu André, mas não consegui salvar-lhe a vida. Um fracasso e uma tragédia. Estranha vida a minha! Realizada profissionalmente, dramática pessoalmente. O último ano foi penoso. Apenas existia o meu André que me dizia muitas vezes: " Mãe, não vais ficar sozinha". E eu acreditava. Acreditava. Eram palavras ditas pelo meu filho, um jovem ponderado e sensato", lê-se.




Um filho é muito do que nos move, uma enormidade nas nossas vidas...

Muita força Judite de Sousa.

Jorge Costa

terça-feira, 1 de julho de 2014

PETIÇÃO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PELA OBRIGATORIEDADE DE ESTABELECIMENTO DE DATAS FIXAS PARA A PUBLICAÇÃO DAS DIVERSAS LISTAS DOS CONCURSOS DE PROFESSORES



Acabo de redigir e colocar à recolha de assinaturas esta petição com o objetivo de acabarmos com a falta de respeito com que os sucessivos responsáveis pelo MEC tratam os professores em matéria de concursos.

Para: Assembleia da República 


Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República 
Os cidadãos abaixo assinados vêm apresentar junto do Parlamento de Portugal a presente petição. 

Considerando que: 
1- Ano após ano, o Ministério da Educação e Ciência vem adotando sistematicamente a mesma postura no âmbito dos diversos concursos de professores que vem realizando, escusando-se de estabelecer e divulgar datas fixas para a publicação das diversas listas, a saber, listas provisórias de ordenação, listas de colocação e não colocação e definitivas de ordenação; 

2- Tal prática, propositadamente omissa em relação ao estabelecimento de datas fixas para a saída daquelas listas, ofende os mais elementares direitos dos cidadãos, nomeadamente o direito de ser informado acerca dos prazos e datas exatas de um processo concursal no qual se encontram envolvidos; 

3 - Este vazio, aliado à urgência de uma colocação, deixa sistematicamente, ano após ano, largos milhares de professores em suspenso e psicologicamente exaustos pela incerteza acerca do seu futuro profissional para o ano letivo seguinte; 

4 - O facto de todos os anos os professores serem sujeitos a procedimentos concursais em pleno período de gozo de férias, pautados pela incerteza gerada pela inexistência de datas fixadas para publicação das diversas listagens, agrava a sua angústia, deixando um cansaço psicológico acrescido que inevitavelmente prejudicará a sua prestação no ano letivo seguinte; 

5 - O Ministério da Educação e Ciência deve dar o exemplo de uma pessoa de bem, tratando com respeito os profissionais que tutela, devendo informá-los com rigor acerca dos prazos e datas específicas dos processos em que os envolve. 
Deve, portanto, o Ministério da Educação e Ciência, pela voz dos seus responsáveis, alterar a sua postura, tratando com respeito e consequente dignidade os professores dos quadros e os professores contratados no sentido de, justamente, dignificar a profissão docente, infelizmente tão maltratada nos últimos anos com um acentuado prejuízo coletivo invisível no curto prazo mas repleto de nefastas consequências a médio-longo prazo. 

Neste intuito, os peticionários apelam junto da Assembleia da República que delibere com o objetivo de: 
1. O MEC obrigar-se a estabelecer prazos fixos de desenvolvimento do processo no início de cada concurso de professores para as diversas fases do mesmo. Mais especificamente, estabelecer datas fixas para a divulgação das listas de ordenação provisória, definitiva e de colocação e não colocação dos candidatos; 
2. Recomendar ao MEC que, atempadamente, divulgue junto das escolas regras claras de organização do ano letivo, de forma que os concursos de professores não sofram adiamentos injustificados. 

3. O MEC organizar os diversos concursos de forma que, no mínimo, se evitem situações que resultem na necessidade de os professores terem de intervir no processo através de procedimentos a efetuar durante o período mais comum de gozo de férias, o mês de agosto. Deste modo, deverá o MEC permitir que os candidatos apresentem as opções por escolas e agrupamentos de escolas logo no momento inicial, o da apresentação dos dados de graduação. 

Os peticionários,


Se concordar pode assinar a petição em:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT74051